entre luvas e sangue

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Akane kaito

Saiu correndo do estabelecimento, com olhos marejados, a única coisa que pode me acalmar nesse momento é meu vício, muitos me julgam falando que o vício faz mal, mas quem não tem um vício hoje em dia ? Sendo ele saudável ou autodestrutivo, só queremos preencher o vazio do nosso coração sendo de uma boa ou má forma, uma em frente ao estabelecimento que sei que vai ter a cura para minha dor, para minha alma, a anestesia do meu sofrimento.

Então vou a um bar local, como estou com pressa, vou logo pegando um maço de cigarro e um isqueiro, pagando é saindo do estabelecimento acedendo-o

Sentada em um dos bancos da praça local, admirando a vista o céu estava muito bonito hoje, o vento soprava levemente fazendo meu cabelo voar um pouco, as vezes tenho que ajeitar minha franja as crianças brincava alegremente correndo por lado e por outro, quando menos percebi já tinha fumando uns 3 cigarro então decidir parar por ali, guardo em minha bolsinha, fico pensando sobre as pista que o naoto me trouxe, tenho esperança que minha mãe ainda esteja viva.

Meu pensamento são interrompido com o toque do meu celular, vendo de quem era o número vou a um lugar mas discreto atendendo-o

Alô?

Boa tarde! Akane tenho um novo serviço a você - diz aquela voz cansada do outro lado do telefone

- qual seria?

- descobri que há um traidor na minha gangue, preciso que o mate, antes que ele conseguia entregar informações a polícia

- certo, e como quer que eu o executa e a onde ?

- vou passar todas as informações amanhã pelo notebook

- certo, tenha um bom dia - desligo o telefone

Esse trabalho só podia vir como uma lupa, abro até um sorrisinho no rosto, meus olhos que antes estava triste e com raiva, agora estava radiante como o sol da tarde, volto a praça local admirando as crianças brincando alegremente e muito cativante a cena, quando percebo um por um os pais vinha as buscar pra ir embora, já anoitecendo passo em uma loja de conveniência, para comprar minha janta afinal não estou afim de cozinhar hoje, com a comida pronta volto ao meu pequeno apartamento, lavando as mãos e servindo meu lhame enquanto assisto a órfã um dos meus filmes preferido, em uma cena específica,

Flashback

Lembro da época que eu morava no orfanato, a primeira vez que tinha visto esse filme escondido do meu cuidador, estava no parquinho especificamente no balanço, balançando pra frente e pra traz enquanto observa as outras crianças, mas tinha uma menina que eu a odiava fazia todos ao redor não gosta de mim, talvez inveja? É chamava Liz, sempre tinha duas Maria chiquinhas na cabeça ruiva naturalmente com várias sardas espalhadas na bochecha sempre usava gorros e roupas mais claras, tinha um cabelo ondulado nas pontas.

Estava na minha só observando o ambiente ao redor até que ela taca um globo de neve em minha direção, caindo toda a água que tinha lá em cima de mim, comecei a me tremer de frio as crianças ao redor começaram a rir, saiu bufando enquanto tirava a roupa molhada, sequei meu corpo no banheiro esperando por um tempinho até que tivesse tempo o suficiente para está aceitável , nesse período, tive um surto no banheiro onde soltei um grito e dei um soco no espelho imaginando que era a Liz ali, minha sorte que não tinha ninguém ao redor, vendo o sangue escorrendo da minha mão com o ocorrido limpo rapidamente e coloco as minhas luvas para esconder os hematomas, saiu do banheiro como se nada tivesse acontecido.

Volto ao parquinho, mas dessa vez subo no escorregador, só tinha Liz ali, na beira do escorrega lembro me da cena da órfã, decido reproduzir a cena do mesmo jeito que eu vi no filme , a empurro fazendo a cair, saio de lá satisfeita por finalmente ter me vingado daquela desgraçada, como não tinha provas e nem nada deram como um "acidente" Liz quebrou o braço por ter caído por cima e o pé dela torceu durante a queda, a partir daquele dia ela nunca mas mexeu comigo sempre me evitava como cê sentisse medo não me arrependo de nada que fiz, afinal ninguém mandou ela mexer com quem estava quieto.