Akane kaito
Estava encarando o cadáver, ou melhor, o que sobrou dele à minha frente, limpando quaisquer vestígios que pudessem me incriminar. E vocês devem estar se perguntando quem é esse e por que o matei?
Algumas horas atrás...
- droga ele estava me ignorando novamente, porque o nana é assim? Mas que saber? Eu não vou ficar aqui sofrendo que nem das outras vezes, eu também mereço me divertir, certo?
Levantei-me do sofá e decidi tomar aquele banho Premium que só as mulheres entendem… um coque alto no cabelo com algumas mechas soltas e, claro, um babyliss pra deixar uma aparência ondulada. De roupa, escolhi um vestido decotado de alça preta. Não sei vocês, mas eu me sinto muito poderosa quando estou com um vestido assim… e, claro, um sobretudo na parte de cima, porém não cobri tudo; meu ombro deixo o efeito de cair sempre sobre os meus braços. E, com o toque final, luvas comuns, mas guardei as que costumo usar para emergência na minha bolsa. Vai que… não posso esquecer de guardar minha faca nas minhas meias, afinal, nunca sei quando o perigo está perto.
Mesmo não sendo muito de socializar aqui estou eu em uma balada, sentada em frente ao bar, pedindo diversos drinks enquanto a galera ao meu redor dançam e se divertem com a música Alive (It feels like) – Alok.
Em algum momento, percebi um moço que não parava de me observar. Ele era um homem branco e parecia ter uns 25 anos, cabelos castanhos e escuros, divididos na parte de baixo, soltos, e em cima, um coque. Seus olhos eram castanhos, iguais aos cabelos, e ele usava uma blusa marrom e uma jaqueta preta que o cobria. Queria saber até onde ele poderia ir, então continuei a pedir bebidas ao barman, mas dessa vez sem álcool. Depois de uns bons momentos lá, paguei minha conta e fingi cambalear até o banheiro. Sou uma ótima atriz; os diretores de doramas poderiam me contratar, ia dar bom. Caminhei até o banheiro e, pela minha visão periférica, senti que ele me seguia do jeito que eu tinha planejado.
— ola gatinha, você está sozinha aqui? — perguntou ele na entrada do banheiro feminino…
— estou sim — forço dois dedos na garganta para poder vomitar e ele achar que estou vulnerável
— deixa eu te levar pra casa, certo? É perigoso pra uma moça que nem você está sozinha aqui me chamo ren E você ?
— Akane — finjo um tropeço no chão, para dar mais confiança a ele — ops — riu de mim mesma
— aqui deixa eu te ajudar — ele me levanta, segurando firmemente minha cintura e apoio minha mão em seu pescoço e ele me leva pra saída do clube, entramos em sua BMW.
E vocês realmente acham que ele me levou para casa? Cada vez me via longe da cidade, Durante todo o trajeto, eu fiquei deitada no banco do passageiro para evitar os possíveis farol, câmeras e principalmente evitar que alguém me reconheça. Enquanto ele estava concentrado dirigindo, estiquei minhas mãos em direção a bolsa que eu tinha trazido, silenciosamente troquei minhas luvas e finji acabar adormecendo até que derrepente o carro para
Como ele achou que eu estava dormindo, me pegou no colo estilo noiva e sussurrou
— você nem vai se lembrar de nada que eu fizer contigo essa noite — murmurou ele
Consegui sentir ele pisando em folhas secas, o cheiro da grama, e até sons de animais. Eu tinha certeza que estávamos numa floresta e quando paramos ele me colocou no chão, primeiro retirando meu sobretudo.
— você tem um belo corpo, sabia? Tao delicada e esse cheiro de perfume me deixa louco, vai ser rápido tá meu amor? — murmurou em meu ouvido achando que eu não estava escutando nada, ele até teve a audácia de tocar em meu rosto. Mas quando ele decidiu abaixar a alça do vestido... Foi quando eu perdi o controle e...

VOCÊ ESTÁ LENDO
entre luvas e sangue
Fiksi Penggemarimagine akane kaito é uma assassina a sangue frio, que usa luvas para não deixar rastros, naoto Tachibana e um detetive que está investigando os misteriosos assassinatos que estão ocorrendo em Tóquio entretanto, Ele não sabe ou sabe, que a sua amada...