𝙔𝙤𝙪𝙧 𝙡𝙞𝙥𝙨 + 𝙢𝙮 𝙡𝙞𝙥𝙨 = 𝘼𝙥𝙤𝙘𝙖𝙡𝙮𝙥𝙨𝙚
onde Gojo Satoru se vê perdidamente apaixonado em um garoto que não pode ter
𝐎𝐮
Onde [nome], um garoto extremamente doente vê que se meteu em mais uma confusão se envolvendo com Gojo Sa...
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Acho que muitos que estivessem na situação em que me encontro ficariam apavorados, mas quer saber? Eu já esperava. Eu realmente estou assustado e não quero me despedir agora, mas ser mandado para a UTI é algo que eu já esperava.
O fato é que eu não tenho como me sentir bem quando Satoru me encara através da porta com um olhar assustado e quase como os olhos chorosos, isso é tenebroso e tenho vontade de chorar.
Não há nada o que posso fazer, então apenas espero de olhos fechados. Já faz alguns dias que sinto uma dor angustiante e que não passa, sei que é cruel e egoísta falar isso mas de uma forma ou outra, queria que minha morte não demorasse tanto. É só que todos os dias eu lembro e relembro de todos os acontecimentos da minha vida até agora e não é fácil dizer adeus a todos os que participaram da minha vida.
Na verdade, eu sinto falta de uma pessoa em específico, Geto. Eu não sei o que aconteceu para que ele e Satoru se afastassem, mas fico com receio que seja minha culpa. Nós nunca nem fomos próximos mas ele era alguém que me ajudou, de uma forma ou outra, até porque sem ele nunca nem saberia quem é Gojo.
Realmente, esses pensamentos só aparecem porque quero me distrair da dor que é ter essa doença. Sinto que colocaram a máscara de oxigênio no meu rosto e o soro em minha veia, não é nada confortável. Dito isso, Gojo no momento que descobriu o meu estado pagou uma UTI particular, acho que posso chorar só de ouvir esse nome.
Não sei quando tudo começou a desandar, mas sei que ele me ajudou a andar de novo e agora? Agora eu caí. Tudo que quero agora é ficar sozinho e descansar, acho que é tudo que eu preciso.
É até engraçado pensar que toda vez que falo isso o meu espírito obsessor fofinho, mais conhecido como Gojo Satoru vem me atormentar. Hoje não seria diferente, mesmo sendo cinco horas da manhã ele veio me atormentar, confesso que gosto.
— [Nome]! Você não sabe o pesadelo que foi pra entrar aqui, eu quero ficar com você pra sempre. — Ele começa a chorar. Como eu disse, eu tenho medo de morrer por causa disso, tenho medo de deixar as pessoas que amo e que me amam. — Eu juro que eu vou fazer o possível e o impossível pra que você se cure, eu juro! Não importa que disseram que não tem mais cura, eu vou fazer aconteceu, eu prometo, eu prometo!
Não dá, eu comecei a chorar. Comecei a chorar porque ele está se iludindo pensando que no meu caso tem chance de cura, não tem e nunca terá. Quando ele fala isso, eu mesmo me iludo, e isso me deixa um caco, na verdade. Vai ser difícil deixar você, Gojo.
— Não chora, não chora. Vai dar tudo certo, eu juro! Se eu tiver que doar todo o meu dinheiro pra que você se cure, eu vou doar.
Pov Gojo Satoru 08/02/2018 05:40AM
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Eu faria o possível e o impossível pra curar ele, faria não, farei! Eu sei que estou sendo egoísta por deixar ele sofrer por tanto tempo, mas não posso largar a mão desse jeito.
Poderia contar nos dedos quantas vezes eu chorei de verdade, mas quando eu conheci ele, esse número dobrou. Não porque ele me magoou, porque eu sabia que um dia eu estaria assim. Eu sofri tanto e ele também sofreu, não posso deixar que ele desista e que eu desista dessa forma.
Se eu tiver que pagar cento e seis médicos especializados em leucemia, para cuidar dele vinte e quatro horas por dia, eu irei pagar! Se eu tiver que gastar todo o meu dinheiro em remédios, eu irei pagar esse valor.
As suas mãos agora frias encostam na minha e tudo que posso fazer é desabafar em seu abraço caloroso, e olha que ele bem é muito chegado em abraços. Só sinto raiva quando alguma enfermeira mequetrefe entra no quarto pra falar que o horário de visitas acabou, quem é ela?
Saio da UTI particular que eu paguei pisando com raiva e olhando pra ele com ódio no coração, mas eu acho que ela se apaixonou.
[...]
Se passaram algumas horas desde ás cinco da manhã, agora são oito. Faz um tempo que eu não vou pra academia e eu quero descontar toda tristeza, raiva, angústia, lá.
Quando eu chego lá, o balconista me olha surpreso e me dá um olhar caloroso, me dando boas vidas novamente. Eu vou primeiro na bicicleta para aquecer o treino e lá encontro duas pessoas que eu não queria encontrar de jeito nenhum. Yuta e Itadori, meus dois alunos.
Como dois patinhos, Itadori foi o primeiro a correr em minha direção, puxando Yuta logo em seguida.
— Professor! O senhor aqui? Que demais! — Ele fala e vejo os seus olhos virarem estrelas, junto ao garoto tímido ao seu lado. A gente vem aqui pra descansar e o que nós menos conseguimos é descanso.
— Professor, o senhor é gay? — Acho que engasgo com o próprio ar depois da pergunta feita por Yuta, o que foi isso? Meu Deus. — Não! O que eu quero dizer é que quando estávamos na academia uma vez encontramos um amigo seu e ele disse que você virou um babaca por causa do namorado novo. — Primeiro, que amigo? E segundo, estão achando que eu e o [Nome] somos namorados? Que incrível!
— De que amigo você tá falando garoto? Cada coisa. — Yuta cora e logo se explica falando que era um homem de cabelo grande e preto, amarrado em um coque e uma cara nada agradável. Maldito.
— Escutem aqui, não quero ver vocês perto desse homem, entenderam? Aluno meu é aluno meu, certo? — Eles concordam e eu começo a falar mal de Geto, quem ele pensa que é?
De qualquer forma, expliquei pra eles que quem Suguru falava era [Nome] e que ele era um amor de pessoa, até prometi que os levaria pra conhecê-lo. Isso até alguém chegar, alguém que eu conheço. ——————————————————— Notas
Oi gente! Não costumo postar nesse horário mas tenho uma novidade para vocês. Devido aos dias dezenove e vinte que não foram postados os capítulos, eu irei postar dois a mais hoje, o capítulo de domingo e o de sexta e sábado. Esse seria o de sexta! Um grande abraço a todos, até daqui a pouco quando o capítulo de sábado for postado.
