ᴀᴘᴏᴄᴀʟʏᴘsᴇ|ɢᴏᴊᴏ sᴀᴛᴏʀᴜ

𝖙𝖍𝖎𝖗𝖙𝖊𝖊𝖓

Tw: Not.
Tema: tristeza e angústia.
Boa leitura! :)
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Pov [Nome]
06/02/2018
20:30PM

Terror. Em algumas horas atrás, Ryomen falou que seria interessante que nós saíssemos para um restaurante, só não esperava que o local que nós iríamos escolher fosse o mesmo que o de Satoru.

Quando Sukuna olha para Gojo, a expressão de felicidade muda pra nojo e posso afirmar que Satoru teve a mesma reação.

Acho que no automático me escondo nas costas grandes de Ryomen, não sei se engatilhou algo em Satoru mas ele levantou e deu um sorrisinho falso, bem falso em nossa direção.

— [Nome]! Ah, e você também Sukuna. Que surpresa ver vocês aqui. —Quando ele falou meu nome, estava com um sorriso no rosto, mas o sorriso virou uma expressão de desgosto quando citou Sukuna.

— É realmente uma surpresa, Satoru. Até porque, não é todo dia que temos que ver uma pessoa insuportável e inconveniente em nossa frente. — Sukuna fala de uma forma um tanto ácida.

— Isso não deveria ser tanta surpresa pra você, não é? Já que se olha no espelho todo dia. — Nesse ponto de conversa, os dois já se encaravam com sorrisos debochados, um tanto ácidos e eu apenas queria esconder a minha cara em um buraco. Não poderia passar estresse.

Satoru apenas se levantou da mesa e deu um pequeno empurrão em Sukuna, acarretando na minha saída de trás dele.

— Oi, querido! Que tal se sentar na minha mesa? — Bem, em uma altura dessas o meu rosto estava com uma coloração um tanto vermelha enquanto Ryomen tinha a mesma cor, mas de raiva.

— Engraçado você dizer isso quando atrapalha um jantar pacífico que teríamos, não é? — Bom, eu acho que não me aguentava mais, Sukuna e Gojo estavam em uma briga infinita e estresse é definitivamente o que eu não poderia passar. Por mais que eh não quisesse, uma decisão foi tomada.

— Pegue uma cadeira, Ryomen. Sentiremos com Satoru. — Ordeno e relutantemente ele faz o que mando, mesmo com uma cara muito ruim em seu rosto.

[Quebra de tempo] 4:30AM

Acho que a palavra certa a se dizer é desastre. Um encontro que era pra ser divertido deu tudo errado, absolutamente tudo. Acontece que desde o momento que sentei na mesa do albino, o próprio pegava na minha mão e tentava me convencer que ainda estava me esperando e que a mulher que atendeu aquela ligação era falsa e que não estava com ele no dia. Obviamente, o de tatuagens odiou, já que toda a atenção dele foi roubada, aí que está o problema.

Sukuna resolveu trocar farpas com o albino em troca da minha atenção de volta, mas Gojo não deixou barato e devolveu da pior forma possível, relembrando um soco que havia dado nele lá no colégio, bem, fiquei sabendo que eles já se conheciam, disso eu não sabia. Ryomen chamou Satoru pro soco e agora? O de tatuagens está todo machucado, os dois lutaram como nunca. A conclusão foi que fomos expulsos do restaurante, mas esse nem foi o pior.

Eu estou a caminho do hospital.

Pov Sukuna Ryomen
07/02/2018
04:40AM

Em minha defesa, aquele puto é insuportável. Desde a época do colégio ele não se contenta em só um, ele mereceu a surra. De qualquer forma, estou triste e me sentindo culpado, já que o meu [Nome] está tendo uma crise.

Vou contar uma coisa, eu já o conhecia a muito tempo. Por conhecidencia do destino eu e ele nos encontramos naquele dia e agora aquele Deus sabe quem eu sou. Bem, poderíamos estar juntos se não fosse aquele albino minimamente ridículo nos atrapalhando.

Já vi o amor da minha vida em outra crise, mas essa me parece bem pior. Não acho que seja uma crise totalmente psicológica. Ele está sofrendo muito, tossindo como nunca, soluçando de chorar, tremendo, e a um ponto de desmaiar. Bem, ele desmaiou.

Estou desrespeitando todas as leis de trânsito pra chegar mais perto do hospital, e quando eu chegar lá, eles vão ver. É verdade que desde o episódio da madrugada, eu fico preocupado com ele, quer dizer, qualquer coisa é o suficiente pra ele vir parar no hospital, então sempre tomo cuidado o suficiente.

Hoje eu apenas me descontrolei, sei que não deveria ter deixado ele passar estresse. Mas do que adianta chorar agora? Só me restou quando estacionei o meu carro na vaga do hospital, pegar o [Nome] e exigir que o levem pra emergência.

[Quebra de tempo] 7:20AM

É verdade que dormi muito pouco, de acordo com as horas dormi apenas três horas, mas não me importo com meu bem estar, se me importasse estaria cuidando de mim e não dele. Eu adormeci em um quarto de hospital enquanto via o meu menino dormir com soros no braço, visão terrível.

Quando vi, o médico chegava com uma cara decepcionada, triste eu diria. Ele cuidadosamente acordou [Nome] e quando ele abriu os olhos, suspirou.

— Senhor [Nome], a notícia que eu tenho pra te dar não é das melhores, e nem agradável. — A atmosfera depois disso fica tensa, até eu estou preocupado com o que ele vai dizer. — Os seus resultados estão cada vez piores, até o seu físico está pior. Você deveria ter percebido os sinais, sem contar a dor que você deve estar sentindo, deveria ter ido urgentemente no médico. — Sinto [Nome] ficar com uma cada amoada, ele não queria preocupar a gente. — Bem, diante de todos os seus exames, você infelizmente terá que ficar internado por um bom tempo.

Acho que as sete horas da manhã não foi uma boa hora para um baque desses. Eu tenho medo que tudo esteja estragado, que não há chances dele sobreviver e o que resta é ele agonizar em dor até uma morte pacífica, isso me dói.

Quando o médico sai da sala, vejo o menino desabar em lágrimas, tudo que eu pude fazer foi abraçar ele de maneira reconfortante enquanto falava que iria ficar tudo bem, iria ficar. Eu estava melhorando a situação, isso até ouvir a porta se abrindo, quase como se alguém arrombasse ela.
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                           Notas

Oi meus lindos! Vim aqui dizer que semana passada foi uma semana muitíssima complicada de postar, tanto por questões de bloqueio criativo, semana agitada, motivos pessoas, enfim. Eu pensei e repensei algumas vezes antes de postar esse capítulo, mas bem, ele está e dessa vez o Sukuna ocupa o lugar do Satoru. Um beijão a todos.

1000 palavras.