Aqui você verá a história de duas pessoas que se apaixonam mesmo quando as circunstâncias são as piores, as lembranças machucam, o medo corrói e as pessoas são horríveis. Mas se eles tivessem um ao outro tudo ficaria bem... certo?
"Pode partir meu c...
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Assim que Violet atravessou as portas da casa dos Salvatore, todos os olhares se voltaram para ela. A atmosfera pesada era quase sufocante, e ela sentia cada olhar em sua pele como se fossem espadas afiadas.
Damon, à sua direita, mantinha uma expressão controlada. Internamente, ele lutava contra a vontade de arrancá-la dali e leva-la para um lugar onde poderiam viver em paz, longe dos julgamentos e da frieza daquela casa. Mas ele sabia que precisava ser cauteloso. Seu pai não facilitaria as coisas.
Stefan a observava com uma curiosidade velada. Embora achasse Violet encantadora, ele não conseguia afastar da mente as palavras duras que seu pai dissera sobre ela. No entanto, isso não impedia seus olhos de deslizarem furtivamente pelo perfil dela, mesmo que ela não retribuisse o olhar.
Giuseppe, por outro lado, a olhava com desdém. Seu olhar era cheio de desprezo, como se a mera presença de Violet fosse um insulto. Não houve boas-vindas, nem sequer um cumprimento educado.
— Sr. Salvatore, fico muito grata por permitir que eu fique aqui. Sua generosidade é algo que realmente aprecio — disse Violet, esforçando-se para ser cortês, mesmo sentindo um profundo desgosto por estar na presença de Giuseppe.
Ele a fitou por alguns segundos, seus olhos duros e inexpressivos, antes de finalmente falar, mas não com ela.
— Stefan, por que não mostra a casa à Srta. Markey? — disse ignorando Violet deliberadamente.
— Claro, pai — respondeu Stefan, desviando os olhos dela apenas por uma fração de segundo — Seria um prazer.
Violet lançou un olhar discreto para Damon antes de seguir Stefan. Ela sentia a tensão crescer entre os dois irmãos, especialmente pelo jeito possessivo de Damon. Ele era como um predador territorial, ainda mais em uma situação que testava seus limites.
Stefan guiou-a pela casa, apontando as principais áreas com uma polidez educada, mas algo em seu tom denunciava que havia um muro invisível entre eles. Ela sabia o que o impedia de ser acolhedor – palavras de Giuseppe provavelmente ecoavam em sua mente.
— Se precisar de algo, estarei por aqui — Stefan disse quando a deixou no quarto onde ela ficaria.
— Obrigada — respondeu Violet, forçando um sorriso enquanto ele fechava a porta, finalmente a deixando sozinha. Ou era o que ela pensava. Um leve barulho vindo do banheiro fez deu coração acelerar. Ela se virou e viu Damon saindo de lá, seu olhar intenso focado nela.
— Não gostei nada de ver meu irmão andando pela casa com você — disse ele, avançando sobre ela e a puxando pelo braço, virando-a de modo que suas costas ficassem coladas em seu peito — A partir de agora, eu te apresento a casa.
Com um movimento rápido, ele começou a desamarrar o vestido dela. Violet tentava se esquivar, mas a força com que ele a segurava deixava claro que ele não estava disposto a deixar espaço a resistência.
