Aqui você verá a história de duas pessoas que se apaixonam mesmo quando as circunstâncias são as piores, as lembranças machucam, o medo corrói e as pessoas são horríveis. Mas se eles tivessem um ao outro tudo ficaria bem... certo?
"Pode partir meu c...
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O sol aparecia timidamente no horizonte, aquecendo aos poucos o camaro de Damon. Violet ainda dormia tranquila em seus braços e ele não poderia estar mais feliz.
É verdade, era errado. Mentir para ela, tratá-la mal e de repente transar com ela. Ele sabia disso. Mas se lhe perguntassem jamais negaria que se estava feliz. A sensação de abraçá-la e aperta-la contra si fez mais falta nesses últimos anos do que ele poderia descrever.
Ela abre os grandes olhos verdes lentamente, o rosto ainda descansava no peito dele, sentindo um calor reconfortante como o de tomar uma caneca de chocolate quente num dia frio. O cheiro que a envolvia, agora mais infundivel do que nunca, faz com que ela raciocine rapidamente onde está - e com quem está.
Violet não sabia se Damon havia percebido seu despertar, mas podia sentir seus dedos subirem de forma dolorosamente lenta por sua lombar, descendo desde sua nuca até seu quadril, enquanto a outra mão dele brincava com os fios dourados do seu cabelo.
Era um pouco estranho sentir arrepios em seu corpo apenas por esses toques inocentes depois de tudo que fizeram na noite passada, mas a verdade é que ela podia sentir quase uma corrente elétrica percorrer cada centímetro de sua pele apenas com a sensação dos dedos dele passeando livremente por suas costas.
Como se seu corpo, quase involuntariamente, tentasse de uma forma desesperada encontrar alguma segunda intenção nesse toque, querendo mais da pequena amostra que teve. Como uma droga. Como se ele tivesse se tornado a droga viciante que seu corpo tanto precisa, literalmente do dia para noite.
No entanto, mesmo com todas essas sensações que vinham de todas as partes do seu corpo e iam em direção a uma em específico, ela se esforçava para não se mexer, para que ele não notasse que ela havia acordado. Para que aquele momento durasse para sempre.
Talvez até fosse possível que aquele momento ficasse ainda melhor, mas para isso ela teria que no mínimo falar com ele ou levantar o rosto para olha-lo nos olhos, e essas eram coisas que ela não estava disposta a fazer graças a pequena pontada de vergonha que surgiu com o pensamento.
- Estou pensando... até quando pretende fingir que está dormindo? - ela sente o peito dele vibrar com uma leve risada - Não que eu me incomode, mas há tantas coisas mais interessantes que poderíamos fazer e eu simplesmente não consigo evitar imaginá-las.
Violet reprime um sorriso e ergue o rosto, apoiando o queixo no peito dele.
- Bom dia - é a única coisa que consegue pensar antes de sua mente se concentrar no azul dos olhos dele.
- Bom dia, Ultravioleta - ele ergue o corpo, sentado-se, e a segura forte para ela continue em cima dele.
As mãos dele, com as palmas abertas enquanto tentavam tocar o máximo possível nela, descem lentamente das costas dela, chegando até sua bunda, dando um leve aperto. Ele a puxa para mais perto, garantindo que os seios dela ficassem colados em seu peitoral.
