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NARRADORA

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NARRADORA


Clarysse avistou a placa de Forks, antes de adentrar na pequena cidade, suas roupas grossas denunciavam o frio que fazia fora e até dentro do carro, caso o ar-condicionado estivesse desligado.

Com o conhecimento de que seu pai estava no hospital - já que acharam um novo corpo na floresta -. Muitas mortes pra um lugar pequeno.

Ela para o carro, no estacionado em frente ao hospital, ao olhar para o banco ao seu lado, vê Flora já a olhando, seus olhos verdes cobertos de curiosidade.

— Papai está aqui a trabalho. — explicou, tirando o cinto de segurança da garotinha. — Não lembro o endereço da nossa casa, vamos ter que perguntar.

— Não vamos atrapalhar o papai? — perguntou docemente.

— Claro que não, florzinha.

A garota mais velha saiu do carro e deu a volta para abrir a porta 'pra Flora, travando a porta logo em seguida. Depois caminham calmamente até o corredor que dava 'pra recepção.

— Clary — Flora chamou — Esqueci a bombinha.

— Okay, vai até uma daquelas cadeiras e espera por mim ou pelo papai. Não sai de lá. — ela assentiu e faz o que a outra pediu, enquanto a mesma saia do hospital.

Clary destravou a porta do carro, abrindo-a novamente e olhou o porta luvas, encontrando a bombinha ali.

Uma viatura policial para ao seu lado logo depois. Ela travou o carro novamente e o policial em questão sai da viatura, ela o reconhece de imediato.

— Clarysse — indagou Charlie, surpreso ao lhe ver ali.

Seu pai e Charlie se conhecem a muito tempo, em consequência disso, ela também o conhecia, assim como conhecia sua filha, Isabella, desde os seus 14 anos, que também foi quando conheceu Charlie, mesmo ambas não tendo se visto a mais de dois anos, elas sempre trocavam mensagens e vídeo chamadas.

— Charlie — abraçou o homem de forma rápida, ele retribui de forma desajeitada, nunca soube lhe dar com contato físico muito bem. —, Tudo bem?

— Bem, querida. Como vai? — ele perguntou fechando a porta da viatura.

— Estou bem. Papai está aqui, certo? — ele assentiu guiando-a para dentro do hospital.

O hospital estava com poucas pessoas. Clarysse olhou a recepção, não é difícil identificar a figura masculina, que conversa com um outro homem de jaleco, perto de um balcão.

Clarysse vê o homem de jaleco falar alguma coisa e o outro vira rapidamente para ela, olhando-a surpreso.

Ela mencionou em algum momento que só deveria chegar amanhã ou depois?

— Clarysse — murmurou e ela se aproxima sorrindo um pouco.

— Papai — falou ao chegar na sua frente. Ele rapidamente a abraçou.

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