Clarysse Lewis
Ao chegar perto de casa percebo que meu pai não estava, já que a porta estava trancada. Uso minha chave pra destrancá-la.
Fui para o meu quarto, guardei minhas coisas e tomei um banho rápido, para trocar de roupa. Depois passei um tempo desenhando.
Volto para cozinha, pego um copo no armário e encho com água, antes que possa tomá-lo o celular fixo toca.
— Alô?
— Poderia falar com o Sr. Lewis?
— Ele está trabalhando, sou filha dele.
— Ok. Florence passou mau e está aqui no hospital local agora. Parece que o coração dela...
Eu não conguia ouvir mais nada, minha mente havia ficado totalmente em branco. Hospital, hospital Clarysse
Sai de casa, entrando no meu carro o mais rápido que pude. Não sabia exatamente em que velocidade estava, mas o carro parou e veio junto um barulho.
— Não, não, não. Que droga! — chutei o pneu do carro ao ver o arame farpado enrolado nos pneus da frente. Que tipo de pessoa de merda deixaria aquele tipo de arame ou qualquer outro no meio da estrada?
Uma chuva leve começou a cair, não sabia ao certo o quanto faltava para chegar ao hospital, mas sabia, que com certeza, estava mais próxima de casa. Passei as mãos pelos meus cabelos, frustrada.
Minha irmã estava no hospital e eu estava parada em uma estrada sem saber o que fazer. Me sentia inútil.
Eu não tinha um macaco no carro. Como trocaria o pneu.
Um carro parou ao lado do meu de repente, me fazendo pular do capô da Porsche. As janelas do carro baixou, me dando visão de uma Rosalie de óculos escuros no banco de motorista.
— Quer uma carona? — ela inclinou-se para abrir a porta.
Eu não pensei um segundo, apenas travei o meu carro antes de entrar no dela e fechar a porta.
Vi Emmett e Amélia atrás, mas meu nervosismo não me deixou cumprimentá-los. Eu nem sabia porque estavam ali, mas as aulas haviam acabado a poucos minutos, então podiam estar voltando para casa.
— Pode dirigir para o hospital o mais rápido que você puder? — pedi aflita.
Rosalie me encarou por alguns segundos, antes de olhar para o volante e posicionar suas mãos mesmo.
— Aí, meu Deus. — ouvi Amélia choramingar no banco de trás.
Não prestei atenção nela, já que sua irmã me dirigia um sorriso triunfante.
— Claro. Coloque o cinto. — obedeci e ela deu partida.
Rosalie andava tão rápido que as árvores passavam em vultos. Eu amava essa sensação, a sensação da adrenalina mais pura apossando-se do meu corpo.
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Love With Magic
FanfictionClarysse Lewis não imaginou que sua vida viraria de cabeça para baixo, após voltar a morar em sua cidade natal, Forks.