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Clarysse Lewis

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Clarysse Lewis

 
Enquanto Isabella estava deitada na cama de hospital, eu sentei na cadeira ao seu lado.

A porta foi aberta por um Charlie estérico, ele logo nos viu e veio até nós.

— Bella, você está bem? — perguntou e então olhou Tyler. — Nós vamos conversar depois.

— Eu tô bem, pai. Fica calmo. — ela respondeu calma.

— Se machucou? — ele me perguntou.

— Não, eu estava longe. — o tranquilizei.

— Bella, desculpa, eu tentei parar. — continua o garoto.

— É, eu sei, tudo bem. — disse Bella, Charlie me olhou.

— Não, não está tudo bem! — disse Charlie.

— Pai, não foi culpa dele. — eu a encaro o dignada. Claro que ele não queria atropelá-la, mas ela estava normalizando demais o acidente.

Charlie e Isabella permaneceram em uma conversa, até a porta ser aberta por Carlisle. O médico entrou com um sorriso caloroso e uma postura, no mínimo, perfeita.

— Soube que a filha do chefe estava aqui. — disse o Cullen.

— Doutor Cullen. — Charlie cumprimentou.

— Charlie. — ele me olhou e sorriu. — Clary, é bom revê-la.

— Eu digo o mesmo. — sorri para o médico.

Carlisle começou a checar Isabella, enquanto conversava, até Tyler voltar a falar e o policial fechar a cortina.

— Teria sido bem pior se Edward não estivesse lá, ele me empurrou 'pro lado. — arregalei levemente os olhos com a fala de Bella, ela estava sendo imprudente.

— Edward? Seu filho? — perguntou Charlie.

— É, foi incrível, ele não estava perto de mim. — apesar de não demonstrar muito, eu vi que o médico ficou surpreso.

— Parece que teve sorte. — o médico me olhou. — Seu pai está na recepção.

— Licença. — pedi antes de sair.

Caminhei até a recepção do hospital, meu pai não estava, mas vi outra pessoa conhecida ali.

— Rosalie? — chamei atenção da garota que parecia distraída.

Ela virou-se, me olhando, sua expressão misturava raiva e frustração.

— Você está bem? — questionei e ela sorriu sarcástica.

— Deveria perguntar para a sua amiga, foi ela quem se acidentou.

— Bella está bem, Edward foi rápido. — suspirei. Rápido demais.

— Edward foi impulsivo. — ela cruzou os braços.

— Isabella podia ter morrido e Edward a salvou, acho que é isso que conta. — ela pareceu brava pela minha fala.

— Ele foi imprudente e ela é intrometida. — falou ríspida. — Não sei o que ele tinha na cabeça ao chegar perto de alguém daquela escola, alguém daqui, sempre fomos só nós e isso é suficiente. Não precisamos de mais ninguém. — ela deixou a frustração transparecer e eu calei-me.

Eu era alguém daquela escola.
Minha irmã era alguém daqui, nós éramos.

— Ele não foi imprudente, demostrou empatia. Foi humano. Você não é obrigada a chegar perto de ninguém por pena. — ela me olhou, parecia surpresa.

— Eu não— não tive tempo de ouvir o que ela tinha 'pra falar, meu pai apareceu atrás dela e eu fui até ele.

Antes de falar ele abriu os braços, eu logo tratei de me esconder ali, enquanto ele acariciava meus cabelos.

— Não se machucou, não é sol?

— Não. — levantei a cabeça, o olhando. — Eu estava longe da Bella quando ocorreu o acidente. Ela está bem.

— Você está bem? — ele afastou alguns fios do meu rosto. — Parece chateada.

— Apenas dor de cabeça. Me leva 'pra casa? Vim na ambulância com Bells, meu carro tá na escola.

— Claro. Eu busco seu carro depois. — concordo e ele me guia com a mão nas minhas costas. — Rosalie, como vai?

Papai cumprimentou ao passarmos perto da loira, ela me olhou e eu logo desviei o olhar.

— Bem, obrigada. — ela sorriu, meu pai concordou antes de sairmos.

As palavras de Rosalie ainda rondavam minha cabeça. Porque ela aproximou-se, se odiava tanto isso? Eu nunca pedi sua atenção.

(...)

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— Beijos Rosyy

Love With MagicOnde histórias criam vida. Descubra agora