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Autora

   
Clarysse saiu do carro resmungando, seu humor não estava dos melhores, ela não gostava de andar de ônibus, sempre se sentia muito enjoada.

Ela até tentou dar uma desculpa para não ir para a escola, já que seria dia de visitar um jardim botânico, mas Christian conhecia muito bem sua cópia.

A Lewis viu Mike sair de perto de Isabella cabisbaixo, então logo tratou de aproximar-se da amiga.

— Me diz que deu um fora no Mike! — ela passou o braço pelos ombros de Isabella, que sorriu. — É sério, isso ia fazer o meu dia.

— Você não pode ficar feliz com a chateação de outra pessoa. — disse a morena mais nova.

— Na verdade, eu posso sim. — Claro sorriu cínica.

O professor começou a chamar todos para o ônibus e Clary saiu atrás de Isabella, ainda reclamando.

Clarysse entrou em um ônibus diferente do de Isabella, então caminhou à procura de um lugar, achando apenas os lugares no fundo do ônibus vagos.

A morena tirou a pequena mochila que carregava das costas, então sentou-se no banco perto da janela, sua cabeça apoiando no vidro da janela.

A movimentação ao seu lado logo se fez presente, mas ela não se deu o trabalho de olhar quem sentou ao seu lado. Ela abriu a mochila para pegar seu caderno de desenho, mas achou um envelope ali.

“Remédio de enjôo, meu amor. Tenha um bom dia.”

A garota sorriu ao ver a letra de seu pai, logo tratou de tomar o remédio, seu humor parecia melhor, até ver quem estava ao seu lado.

— Rosalie. — ela murmurou o nome da loira em um tom amargo.

Rosalie não podia sentir frio, mas ainda assim, sentou-se tremer diante a morena.

— Clary, oi. Tudo bem? — pergunta amigável.

— Estava melhor. — seu tom foi frio. — Porque está sentada aqui? Não vai me cobrar por esse favor depois, vai? — ela usou um tom venenoso.

— Oh, Clary! — Alice chegou e sentou ao lado de Rose, dissipando o clima.

— Oi, baixinha. — ela sorriu enquanto o restante dos Cullen's sentavam. — Como estão?

— Ótimos. — disse Amélia calorosa e olhou Rosalie, que tinha o olhar em um ponto qualquer do chão do ônibus.

— Ótimos, nada. — disse Emmett, então olhou Clary com um olhar acusatório. — Porque não foi lá em casa? Eu queria um arrevanche.

— Ele tem razão. — disse a fadinha. — Flora não quis ir?

— Eu nem disse para Flora 'pra falar a verdade. — Clary sorriu culpada. — Eu mudei de ideia e como eu não iria, sabia que ela não iria querer ir também. Mas se quiserem ir lá em casa.

Os Cullen's não demoraram para juntar todas as peças, então concordaram em marcar um dia. Clary tomou o remédio antes de se encolher no banco.

   
(...)

   
Ao descer do ônibus, Clary tentou procurar Bella, mas não encontrou, então seguiu para dentro do lugar sozinha.

Clarysse caminhou entre as plantas do lugar, até uma em específico chamar sua atenção. A nostalgia estava nos olhos da garota, um sorriso nos lábios e o carinho pulsando em seu coração.

— Gosta de plantas? — a voz de surpresa lhe fez dá um sobressalto. Clary olhou por cima do ombro, vendo Rose ali.

— São begônias. — respondeu suavemente, um sorriso nos lábios. Rosalie se aproximou, observando as flores. — Minha mãe amava plantas, mas essas eram suas favoritas.

— Ela plantava? — pergunta docemente.

— Sim. — sorriu. — Tínhamos um jardim enorme na nossa casa da França. Já plantamos um aqui também — ela sentiu o nó na garganta e Rose tocou sua mão suavemente. —, mas obviamente não cresceu ainda.

— Você não tem que falar.

— Está tudo bem. — respirou fundo, olhando 'pra cima.

— Eu sinto muito.

— Está tudo bem, Rose. — disse Clary.

— Não estou falando disso, sei que não gosta de falar da sua mãe. É sobre o que eu te disse no hospital, não me aproximei de você por me sentir obrigada. Você é incrível e sua irmã é adorável, eu me sinto bem perto de vocês.

— Rosalie...

— Não. — a loira cortou. — Eu sei que ficou chateada, eu te dei motivos ao me expressar mal. Te peço desculpas.

— Tudo bem, eu só achei que pelo que você falou, o jeito que você falou... — ela não finalizou, mas Rose entendeu.

— Faz pouco tempo, mas você me conhece o suficiente para saber que eu não faço o que eu não quero.

— Eu sei. — ela sorriu retribuindo o aperto de Rosalie.

— Estamos bem? — ela tirou uma das florzinhas, entregando 'pra Clary.

— Estamos bem. — ela pegou a flor e colocou no cabelo da loira.

(...)


























      

Oii amores, como estão?

• Demorei porque troquei de celular, mas já estou de volta!


   

Beijos Rosyy


Love With MagicOnde histórias criam vida. Descubra agora