Capítulo 1

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Nanda narrando:

- Esse está perfeito! - Disse Lorena

Nesse momento estou no shopping com Lorena. To experimentando um vestido que vi em uma vitrine e chamou bastante a minha atenção. É definitivamente lindo; vermelho, um pouco acima dos joelhos, poucos brilhos e totalmente aberto nas costas.

- Vou levar esse. - Falei pra vendedora que nos acompanhava.

Vai rolar uma festinha hoje com o pessoal da escola. As aulas começaram essa semana e como todo ano, no final da primeira semana de aula rola uma festa.
Pagamos tudo e fomos pra ala de alimentação.

*******

Tenho poucos amigos, nos quais são verdadeiros e sempre estão do meu lado. Karina, Melissa, Lorena e Matheus são meus amigos a muito tempo e estão comigo pro que der e vier.

Agora estou casa arrumando minhas roupas novas no closet quando escuto o toque do meu celular invadir o quarto. Pego em cima do criado mudo e vejo que é Karina.

Inicio da ligação:

Karina: Oi nanda.

Nanda: Fala ai Kah

Karina: Marquei com a Mel de nos arrumar pra festa lá na casa dela pra irmos juntas. Passo ai nestante.

Nanda: Beleza.

Fim da ligação

Desliguei o celular e fui arrumar uma bolsa para levar. Coloquei tudo que era necessário; o vestido vermelho que comprei hoje, uma sandália meia pata de salto 15 preta, joias (não vivo sem elas) um conjunto de sutiã perto, carregador, prancha, perfume, e uma bolsa de mão com tamanho suficiente para por celular, dinheiro, cartão e as chaves. Não precisa de make, afinal na casa da Mel tem de tudo.

Tranquei meu quarto e desci. Encontrei minha mãe na cozinha e falei abrindo a geladeira para pegar um fruta:

- Mãe, estou indo pra casa da Mel com a Kah. Vai ter festa na escola e vamos nos arrumar lá. Provavelmente vou dormir por lá mesmo, avisa o papai.

Carolina/mãe: Tá bom minha filha, juízo! Qualquer coisa é só ligar.

Nanda: Pode deixar que isso ai eu tenho de sobra.

Dei um beijo em sua bochecha e sai sorrindo. Assim que completei meus 15 anos, meus pais me deixam sair com meus amigos sem pegar no meu pé, com condições que não chegue em casa bêbada, e nem que use drogas. Já usei algumas vezes mas eles nem sonham.

Quando o elevador abriu, já vi Karina encostada no Veloster branco. Preferi deixar meu carro em casa e ir com elas.
Sim, eu tenho um carro, meus pais me deram de presente esse ano no meu aniversário de 17.

Karina: Vamos senhorita enrolada!?

Eu: Nossa, nem demorei.

Formos o caminho inteiro rindo, zoando e cantando as músicas que passavam no rádio. Chegamos no apart da Mel e fomos direto pro elevador. A rapariga mora no 20°, e é uma demora do caralho pra chegar ainda mais quando o elevador tá cheio.

Quando parou no 5° andar, entrou um rapaz moreno de olhos claros, cabelos castanhos escuros, um corpo bem definido e uma bunda que meu deus. Só pode ser um Deus grego.

Eu e Kah nos olhamos e sorrimos. Tentamos disfarçar, mas como somos retardadas, não obtivemos sucesso e caímos na risada ali mesmo. O deus grego nos olhou com uma cara de " Tá rindo de que caralho? To cagado? " .

Entre o bem e o malOnde histórias criam vida. Descubra agora