Capítulo 3

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Quando chegamos na quadra do baile o som estava estralando, tinha gente pra caramba.

Quando descemos do carro um montinho de puta que estava paradas na porta começou a olhar pra gente e cochichar. Me subiu um raiva imensa, sabia que estava falando da gente, ou melhor de mim por que os outros acho que nem perceberam.

Me controlei ao máximo pra não ir até elas, não sou do tipo barraqueira nem queria estragar a festa antes mesmo de começar.

Como a gente estava com Bernardo, as pessoas iam abrindo espaço para que pudéssemos passar.

Eles nos chamou para ir pro camarote mas eu e Karina recusamos. Ele subiu com Melissa e eu e Karina fomos pro bar para pegarmos uma bebida.

Tinha tanta gente que era difícil até se movimentar.

Cheguei no balcão e pedi quatro doses de tequila em dois copos. Era o que eu e Karina geralmente bebia.

Começou a tocar um funk que eu nunca ouvi na vida mas era bastante envolvente. Karina me arrastou pra pista e começamos a dançar. Somos ótimas na dança, ou seja deixamos as recalcadas no chinelo a gente empinava quicava e as putinhas estavam morrendo de inveja.

Meus pés já estavam pedindo pra parar, falei pra Karina que ia me sentar um pouco e fui sai. Voltei pro bar e pedi mais uma dose de tequila me sentado em um banco que tinha perto do balcão.

Olhei pro camarote e meus olhos se cruzaram com o olhar de um rapaz de aparentemente 20 anos(cara que gato g-zuuuis). Ele sorriu! E meu deus, que sorriso lindo. Não consegui resistir e soltei um sorriso bobo de canto me virando para o balcão.

Tenho uma leve impressão que conheço ele de algum lugar mais não sei de onde. Afinal, nunca frequentei esse tipo de festa. Fiquei mais um pouco sentada e resolvi dançar mais um pouco. Peguei meu copo e fui em direção a Karina.

Comecei a dançar até que senti alguém por trás de mim. Kah arregalou os olhos que eu pensei que iam sair da cara dela.

Ele foi encostando em mim e deu uma mordida de leve no meu ouvido o que foi o suficiente para me arrepiar.

Não dei ousadia pra nenhum cara que chegou em mim, não to afim de pegar ninguém. Me virei pra dispensar o cara quando virei era o gato do camarote. Ele era bem mais bonito de perto.

Xxx: olha só se não é a morena gostosa sorridente do elevador.

Paralisei!

E então eu realmente o conhecia. Era ele o gato do elevador. Só reconheci por que ele falou.

E nossa, ele tá muito mais gato. Só agora percebi a bunda que esse cara tem, é o sonho de muitas mulheres por ai.

Enfim meu cérebro conseguiu processar tudo.

Não sabia o que dizer então apenas sorri.

Olhei pra Karina que me olhou e sorriu dando um tchauzinho.

Xxx: não vai dizer nada?

Nanda: deveria dizer alguma coisa?

Xxx: poderia começar pelo seu nome. Mas vamos sair daqui por que estamos parados bem no meio da pista.

Apenas balancei a cabeça positivamente.

Ele segurou na minha mão e puxou rumo ao camarote, eu puxei ele e me soltei da sua mão

Nanda: é melhor irmos pro bar.

Sai antes que ele pudesse dizer alguma coisa. E fui pro bar, puxei uma cadeira e me sentei e ele em seguida fez o mesmo.

Entre o bem e o malOnde histórias criam vida. Descubra agora