Entre o bem e o mal

Capítulo 5

Henrique: Em carne, osso e pura sedução

Não aguentei cai na gargalhada. Que pessoa convencida meu deus.

Nanda: Convencido nem um pouco, em !?

Henrique: Não tenho culpa se Deus me fez assim.

Ele passou a mão no corpo mostrando a belesura, mais eu não podia aumentar o ego dele.

Nanda: Me poupe ne.

Paguei o coco e sai. Tenho certeza que ele tá vindo atrás de mim.

Henrique: Pera ai Fernanda .

Olhei pra trás e parei para espera-lo.

Henrique: Paciência mulher.

Nanda: Anda logo que minha amiga tá me esperando.

Henrique: Mais uma amiga gostosa igual as que tava no baile?

Nanda: Gostosas mais nenhuma pro seu bico.

Henrique: Até porque nenhuma delas me interessa. Só uma patricinha que ta do meu lado.

E agora? Fui botar fogo e não sei o que responder. Tenho certeza que corei ao extremo.

Tudo bem que ele é gato na verdade um Deus grego, mais nunca fui fácil pra entrar de primeira.

Fiquei calada até chegar em Lorena. Ele só fazia olhar pro chão e disfarçar o sorriso. Espero que esse babaca gostoso não esteja rindo de mim.

Lore olhou pra ele que os olhos dela faltou sair pra fora.

Nanda: Lorena, Henrique o rapaz do baile. Henrique, minha amiga Lorena.

Lore: Então você é o famoso Henrique?! Prazer!

Henrique: Satisfação ruivinha. Ouviu falar muito de mim?

Ele me olhou e sorriu. Acho que tô igual um pimentão vermelho. Vou arrancar a língua da Lorena.

Eles começaram a conversar e eu deitei de burso pra pegar um bronze.

Henrique não parava de me olhar, Lorena já tinha percebido e eu tava morrendo de vergonha.

Nanda: Vou dar um mergulho Lore.

Sai antes que ela respondesse e fui pra água. Eu queria um dia com minha amiga, e Henrique aparece só pra mr fazer corar. Que raiva!

Fiquei um bom tempo na água sentindo a brisa do mar e olhando pro horizonte.

Henrique: Nanda?

Tava distraida quando vi Henrique me chamar. Quando virei fui pegada de surpresa.

Henrique me puxou pela cintura e olhou dentro dos meus olhos.

Quando eu ia abrir a boca ele colou nossos lábios, sua língua pedia passagem. Nossas línguas estavam em perfeita sintonia, tava perdida nos braços dele. Que beijo maravilhoso.

Já estava ficando sem ar e me afastei. Ele finalizou nosso beijo com um selinho e uma leve mordida .

Ele se afastou e deu um sorriso daqueles quando uma criança ganha um doce. Eu me perco nesse sorriso.

Nanda: O que foi isso Henrique?!

Henrique: Foi um beijo.

Ele falou em pura irónia como se isso fosse óbvio.

Henrique: Quis fazer isso desde o dia em que ti vi pela primeira vez no baile.

Nanda: E por quê não fez?