Nanda: Não sei nem se tô com roupa adequada pra onde você quer me levar.
Henrique: Você tá linda, não se preocupa.
Fomos em silêncio até ele parar em um restaurante. Por fora parecia ser bem simples, mais aconchegante.
Henrique: Chegamos.
Ele desceu, deu a volta no carro e abriu a porta pra mim.
Nanda: Que rapaz cavalheiro.
Henrique: Sempre que posso.
Ele pegou na minha mão e entramos. Quando entramos a recepcionista quase babou olhando pra ele.
Xxx: Pois não senhor.
Henrique: Reservei uma mesa mais cedo. Henrique Ville.
Xxx: Tudo bem. Venha comigo por favor.
Seguimos a moça até a mesa, que era no canto bastante reservada. Ele puxou a cadeira para mim e se sentou na minha frente.
Henrique: Me trás o cardápio por favor. E duas taças de vinho francês.
Ficamos em silêncio até os cardápios chegarem.
Henrique: Vai querer o que morena?
Nanda: Pode ser o mesmo que você.
Henrique: Tudo bem.
Ele chamou o garçom e pediu porções de frutos do mar.
Passamos uma parte da noite ali conversando rindo, as vezes ele acariciava minhas mãos e me olhava de um jeito diferente, com desejo, com ternura e fazia meu corpo estremecer. Olhei no celular e ja era mais de meia noite.
Nanda: Henrique acho que já está na hora de irmos, tá ficando muito tarde e eu não avisei para os meus pais que iria sair.
Henrique: Ok morena.
Ele pediu a conta e pegou na minha mão e seguimos para o carro.
Ao chegar no carro, ele me puxou e selou nossos lábios. Foi um beijo intenso, ele me dava leves mordidas e por fim quando eu abri os olhos no rosto de Henrique tinha um sorriso de orelha a orelha (aquele sorriso que mata qualquer mulher) e terminamos o beijo com um selinho .
Na volta pra minha casa ele ligou o som e começou a tocar Os anjos cantam- Jorge e Mateus. Estávamos indo em silêncio ao som da canção até que eu percebi um carro preto que estava o tempo inteiro atrás da gente.
Nanda: Henrique, acho que aquele carro esta nos seguindo.
Henrique: Morena não tem carro nenhum nos seguindo, relaxa e curte o som.
Eu não ia curtir o som por que eu sei que o carro está no seguindo.
Nanda: Henrique vira a esquerda e entra na próxima rua.
Henrique: Pra que?
Nanda: Faz isso por favor.
Henrique acelerou e fez o que eu mandei e o carro continuou atrás da gente fazendo o mesmo percurso.
Nanda: O que tá acontecendo? O carro continua nos seguindo Henrique.
Henrique:Calma morena. Eu vou da um jeito. Mais você não vai poder ir para casa agora. Não é seguro.
Nanda: Por que não é seguro? Eu quero ir pra casa!
Praticante gritei. Conheci um cara ontem, no morro, não sei nada sobre ele e agora um carro esta nos seguindo. Era só o que faltava.
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Entre o bem e o mal
Teen Fiction"Aquilo que se faz por amor, está além do bem e do mal" Fernanda Baleroni, uma jovem de 17 anos, descontraída que mora na Zona sul do Rio de Janeiro, cheias de segredos do seu passado, vai viver coisas que jamais imaginava. Sua vida vai mudar to...