Despertei sentindo um peso sobre mim. Abri os olhos com certa dificuldade, e Henrique estava com metade do corpo por cima do meu.
A nossa noite foi simplesmente maravilhosa. E se tem uma palavra que possa definir, é a palavra INESQUECÍVEL.
O jeito que ele me tocava, era simplesmente maravilhoso. Foi calmo e ao mesmo tempo com pressa, foi carinhoso e ao mesmo tempo selvagem.
Nos enchemos de prazer. E ele sabe realmente como provocar e satisfazer uma mulher.
Ele começou a abrir os olhos devagar, e quando me viu, deu aquele sorriso lindo, perfeito, maravilhoso.
Henrique: Bom dia morena
Nanda: Bom dia
Henrique: Dormiu bem?
Nanda: Melhor impossível
Ele sorriu e subiu em cima de mim, dando início a um beijo quente, cheio de desejo. Com certeza iríamos repetir a dose, se não tivéssemos sido atrapalhado por alguém batendo na porta.
Henrique: Que caralho. Porque sempre atrapalham nos melhores momentos.
Nanda: Não sei. Agora vai ver quem é, que eu vou tomar um banho.
Me levantei e fui pro banheiro. Fiz minha higiene matinal e vesti a roupa que estava na bolsa.
Como essa bolsa veio parar aqui? Só pode ter sido o Henrique.
Tava terminando de me arrumar quando ouvi um barulho.
Nanda: Henrique?
Henrique: Sou eu. Tô indo pra cozinha tomar café, te espero la.
Nanda: Espera ai que eu já to saindo.
Terminei de arrumar meu cabelo em um coque alto e sai.
Henrique tava apenas com uma bermuda branca e um boné pra trás. Ele veio até a mim, me deu um selinho e entrelaçou nossas mãos.
Henrique: Se prepara pra conhecer o furacão da minha irmã.
Apenas concordei com a cabeça e descemos. Quando cheguei na cozinha, ela tava de costa, e olhando bem, ela se parecia um pouco comigo.
Não sabia o que falar então, optei pelo básico.
Nanda: Bom dia.
Ela nem se moveu. Continuou de costa e me ignorou. Também fiquei quieta no meu canto. Se não quer falar problema dela.
Ela se virou e olhou pra mim com uma cara estranha. Como se tivesse com nojo. E ela se parecia muito comigo. Pele clara, cabelos quase preto, olhos claros.
Lais: Deixou as portas do curral aberto Henrique? Pra ter vaca solta aqui a essa hora?
Henrique: Cala a porra da boca Lais.
Eu não acredito que essa pirralha falou isso comigo. Minha vontade é de voar no pescoço dela. Mais não vou da esse gostinho pra ela. Tô na casa dela e ela não tem culpa do Henrique provavelmente só trazer puta pra cá.
Lais: Ainda não me respondeu. E você, vai ficar só me olhando com essa cara de idiota?
Nanda: Bom dia pra você também. Me chamo Fernanda.
Lais: Bom dia só se for pra você. E eu não perguntei seu nome.
Agora chega!
Nanda: Não sou movida a perguntas. Só quis ser educada, coisa que você parece não saber.
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Entre o bem e o mal
Teen Fiction"Aquilo que se faz por amor, está além do bem e do mal" Fernanda Baleroni, uma jovem de 17 anos, descontraída que mora na Zona sul do Rio de Janeiro, cheias de segredos do seu passado, vai viver coisas que jamais imaginava. Sua vida vai mudar to...