Capítulo 10

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Despertei sentindo um peso sobre mim. Abri os olhos com certa dificuldade, e Henrique estava com metade do corpo por cima do meu.

A nossa noite foi simplesmente maravilhosa. E se tem uma palavra que possa definir, é a palavra INESQUECÍVEL.

O jeito que ele me tocava, era simplesmente maravilhoso. Foi calmo e ao mesmo tempo com pressa, foi carinhoso e ao mesmo tempo selvagem.

Nos enchemos de prazer. E ele sabe realmente como provocar e satisfazer uma mulher.

Ele começou a abrir os olhos devagar, e quando me viu, deu aquele sorriso lindo, perfeito, maravilhoso.

Henrique: Bom dia morena

Nanda: Bom dia

Henrique: Dormiu bem?

Nanda: Melhor impossível

Ele sorriu e subiu em cima de mim, dando início a um beijo quente, cheio de desejo. Com certeza iríamos repetir a dose, se não tivéssemos sido atrapalhado por alguém batendo na porta.

Henrique: Que caralho. Porque sempre atrapalham nos melhores momentos.

Nanda: Não sei. Agora vai ver quem é, que eu vou tomar um banho.

Me levantei e fui pro banheiro. Fiz minha higiene matinal e vesti a roupa que estava na bolsa.

Como essa bolsa veio parar aqui? Só pode ter sido o Henrique.

Tava terminando de me arrumar quando ouvi um barulho.

Nanda: Henrique?

Henrique: Sou eu. Tô indo pra cozinha tomar café, te espero la.

Nanda: Espera ai que eu já to saindo.

Terminei de arrumar meu cabelo em um coque alto e sai.

Henrique tava apenas com uma bermuda branca e um boné pra trás. Ele veio até a mim, me deu um selinho e entrelaçou nossas mãos.

Henrique: Se prepara pra conhecer o furacão da minha irmã.

Apenas concordei com a cabeça e descemos. Quando cheguei na cozinha, ela tava de costa, e olhando bem, ela se parecia um pouco comigo.

Não sabia o que falar então, optei pelo básico.

Nanda: Bom dia.

Ela nem se moveu. Continuou de costa e me ignorou. Também fiquei quieta no meu canto. Se não quer falar problema dela.

Ela se virou e olhou pra mim com uma cara estranha. Como se tivesse com nojo. E ela se parecia muito comigo. Pele clara, cabelos quase preto, olhos claros.

Lais: Deixou as portas do curral aberto Henrique? Pra ter vaca solta aqui a essa hora?

Henrique: Cala a porra da boca Lais.

Eu não acredito que essa pirralha falou isso comigo. Minha vontade é de voar no pescoço dela. Mais não vou da esse gostinho pra ela. Tô na casa dela e ela não tem culpa do Henrique provavelmente só trazer puta pra cá.

Lais: Ainda não me respondeu. E você, vai ficar só me olhando com essa cara de idiota?

Nanda: Bom dia pra você também. Me chamo Fernanda.

Lais: Bom dia só se for pra você. E eu não perguntei seu nome.

Agora chega!

Nanda: Não sou movida a perguntas. Só quis ser educada, coisa que você parece não saber.

Entre o bem e o malOnde histórias criam vida. Descubra agora