No dia seguinte...
Katherine estava morta, uma alma boa e inocente foi mais uma vítima sem culpa da rixa entre vampiros e humanos, com a ajuda daqueles que se diziam caçadores estavam dispostos a por um fim no reinado de Vlad Drácula.
O Conde descobriu na noite passada que a criada não foi a única ser vítima dos mortais, cerca de 5 guardas que ficavam na direção do quarto de Diane também foram mortos, por este motivo conseguiram entrar e por o corpo no quarto de Diane para assusta-la e deixa-la arrasada.
E Diane estava de fato arrasada, Katherine era sua única amiga de verdade no castelo, mas agora ela havia perdido um dos seus únicos apoios contra sua guerra pessoal com o próprio pai.
- Obrigada a todos por virem, assim como foi pra mim, Katherine também foi especial na vida de cada um de vocês. - Ela falou calma e depois forçou um pequeno sorriso, que podia ser mal visto em um momento de despedida. - A morte de Katherine foi brutal, parece que estou sonhando, mas é real e não descansarei até que os culpados sejam encontrados e recebam a devida punição pelo o que fizeram a uma amiga tão importante pra mim.
Eram promessas vazias, nem mesmos os vampiros ainda conseguiram farejar o assassino.
Drácula poderia ser contra a qualquer motivo de luto com a guerra próxima, especialmente a uma mortal, mas o Conde permitiu que Diane fizesse uma despedida para Katherine no cemitério do castelo.
Além de dois guardas para manter vigia e um para ajudar com o enterro, a despedida de Katherine também foi permitido outros criados humanos que eram próximos de Katherine.
- Não acredito que isso tenha acontecido, ela não merecia isso... - Lamentou uma criada de cabelos loiros e vestes sujas do trabalho, era a mesma criada que Diane havia salvado de um vampiro faminto. - O que farei sem você aqui? Katherine... Você sempre será como uma irmã pra mim, você me acolheu e me deu um lar, serei eternamente grata a você.
- Acalme-se Carmilla, você não está sozinha. - Disse uma criada de cabelos pretos bagunçados, ela abraçou a mais nova. - Pobre Katherine, que sua alma esteja em paz.
Diane percebe o olhar do guarda que esperava impaciente para fechar a cova e acabar com aquilo de uma vez.
Porém ela ficou surpresa quando seu olhar de raiva, se transformou em algo sem expressão e depois uma tristeza desconhecida, enquanto olhava para o caixão de Katherine.
"Ele de repente parece estar sofrendo por ela, estou confusa." pensou Diane.
Outras duas criadas lamentam e o único criado homem chuta a terra com raiva, ele encara Diane que tenta se manter firme e não demonstrar medo.
- Algum problema? - Ela pergunta.
- Isso tudo é culpa sua, nada disso estaria acontecendo se Katherine tivesse sido colocada como sua dama. - Ele respondeu com raiva e Diane se assustou com a acusação.
- Minha culpa? Eu não matei Katherine, foram os humanos como você que a mataram.
- Como se atreve a me comparar, filha do monstro?
- Filha do Monstro? Está falando de Drácula, certo?
- Isso é sua culpa, aceite que é a verdadeira assassina da Katherine.
- O que?
- Você e seu pai são uma maldição para todos nós, quantos mais precisaram sofrer para a diversão de vocês?
Diane deu um passo para trás e depois olhou para os outros criados que estavam em silêncio, em seguida olhou para o guarda que novamente se mostrava nervoso e com suas presas para fora.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Filha do Drácula (Concluída)
VampireNa Europa do século XV, mais precisamente em 1428, os vampiros eram livres para viver entre os humanos sem precisar ocultar suas verdadeiras identidades. O Conde Drácula reinava como líder na Romênia e, quando um vampiro completava 17 anos, era obri...