Na noite seguinte...
Diane estava mais uma vez parada na grande janela do seu quarto, observando a imensa escuridão que ela tentava fugir cada vez mais, pensando em como construir um plano pra fugir daquele castelo que a fazia se sentir como uma prisioneira e sem valor nenhum.
Pensou também, no que sua mãe sempre Ihe falava quando ia dormir, ela achava que até a vida de uma folha era preciosa pro mundo.
- Todos tem um valor nesse mundo, ninguém vem aqui a toa. Mas e o meu?
Como ela mesmo disse uma vez, todos aqui tinham uma missão.
Diane continuou a pensar isso, até que chegou a conclusão de qual era a missão dela: ela ia ser uma revolucionária.
Expor todos os vampiros maus, assim como as bruxas que viviam lá. Também existiam bruxas em seu mundo, mas a maioria delas viviam em segredo.
Mas também tinha o problema de acharem que todos os vampiros e bruxos eram maus e, no final, ela acabaria morta também.
"Ninguém pode fugir da morte, nem mesmo Drácula" pensou ela.
Diane estava tão concentrada naquilo que estava pensando, que não viu Sebastian chegar em sua torre.
Ele admirou a expressão de Diane e depois decidiu atirar uma pedra perto da janela dela.
- Diane? Olhe pra baixo.
Ela olha ao redor assustada.
- O que? Quem disse meu nome?
- Estou aqui, olhe para baixo.
Quando ela reconheceu quem era, arregalou os olhos e ele esbanjou o belo sorriso que carregava.
Ele estava vestido muito formalmente para vê-la, o que poderia significar que ele estava de saída de algum jantar, ou... Veio falar com Drácula!
Aquele pensamento fez com que o estômago de Diane se enchesse de nós, até que ela se viu obrigada a começar aquela conversa.
- O que está fazendo aqui? - Ela disse num tom de sussurro. - Se Drácula te ver, serás um homem morto.
- Eu passei pelo baile, está lembrada?
- Foi muita sorte sua, não deveria estar aqui a uma hora dessas.
- Mas é o melhor momento para vê-la mais uma vez.
Ele sorriu malicioso e Diane se sentiu corada ao pensar no momento que teve com Sebastian no baile.
- Vim ver minha princesa. - Disse ele num tom sereno que se mesclava com a noite. - O que há de mal nisso?
- Princesa? Estás maluco homem?
- Estou errado?
- Serei uma Condessa, não uma princesa.
- Não vou te chamar de Condessa, pois Condessa te liga ao que você se tornará.
- Sebastian... - Ela passou as mãos no rosto e depois olhou no fundo dos olhos dele. - No lado direito da minha janela terá uma escada, mas tenha cuidado, não sei quantos anos que ela está parada.
Ele concordou com a cabeça e começou a escalar, quando finalmente estava no quarto de Diane, os seus olhos se encheram com um brilho que ela nunca tinha visto antes, era como se ele tivesse pegado os brilhos das poucas estrelas que brilhavam, e colocado lá.
Sebastian a tomou pela mão e se ajoelhou. Aquela reação fez com que Diane arregalasse os olhos e, fizesse seu coração saltar do peito, enquanto suas mãos suavam, esperando que aquilo não fosse o que ela tinha aprendido com Katherine.
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A Filha do Drácula (Concluída)
VampireNa Europa do século XV, mais precisamente em 1428, os vampiros eram livres para viver entre os humanos sem precisar ocultar suas verdadeiras identidades. O Conde Drácula reinava como líder na Romênia e, quando um vampiro completava 17 anos, era obri...