No Sábado, assim que o dia amanheceu, Chiara já estava de pé. Mesmo que estivesse triste, não queria se deixar abalar, por isso, acordou às seis da manhã e decidiu correr pelo quarteirão. Voltou para casa às seis e quarenta e cinco e preparou a mesa para tomar café da manhã com seus pais.
Seus pais acordaram às oito e ficaram surpresos quando viram a mesa farta e a menina ainda usando um conjunto de malhar. Sentaram-se à mesa e começaram a colocar a conversa em dia, como de costume.
— Então, minha filha, nós temos uma ótima notícia para te dar! ‒ Mattia exclamou animado assim que colocou os talhares que segurava em cima da mesa. — Ontem fomos fazer o tratamento da sua mãe e o doutor Bruno nos contou que a próxima sessão será a última. Sua mãe está curada da leucemia!
— O quê? ‒ Chiara olhou para sua mãe que já chorava enquanto sorria. Ao olhar para o seu pai que estava do mesmo modo, seus olhos começaram a se encher d'água também. — Eu não acredito nisso, mãe! Finalmente, você está curada. ‒ levantou-se para abraçar Angela.
O abraço era forte e caloroso. Sua mãe estava magra demais, era possível sentir seus ossos, mas ela não se incomodava. Sua mãe agora estava bem e logo voltaria a ter o brilho que tinha antes. O choro dos três naquela cozinha era de alegria, risadas preenchiam o ambiente e Chiara se perguntava a cada momento se ela estava sonhando.
— Isso tudo só foi possível pelos ótimos médicos que os Giordano nos disponibilizaram. ‒ Mattia falou ao sair do abraço. — Por isso, queremos que você os convide para um jantar hoje aqui em casa.
— Papai... ‒ Chiara mordeu os lábios e sentou-se novamente na cadeira. Ela não falava com Lucca desde o dia anterior e não queria mandar mensagem para ele depois do que ele disse. — É realmente necessário? Podemos comemorar só entre nós mesmo, ir a algum restaurante, não sei. ‒ deu de ombros.
— Chiara, foi graças a eles que conseguimos atendimento com os melhores médicos de Verona e no melhor hospital do câncer. Precisamos agradecer de alguma forma pelo que fizeram por nós. ‒ Angela argumentou. Chiara ficou calada por alguns segundos, mas logo suspirou em rendição.
— Tudo bem, eu... Vou mandar mensagem pro Lucca e vejo se eles podem vir hoje. ‒ coçou a cabeça e pegou o celular que estava em cima da mesa.
Ao olhar para a tela viu que havia uma mensagem de Nicolas. Mas nenhuma de Lucca. Entrou no Imessage e decidiu mandar uma mensagem para o, até então, seu namorado.
"Oi. Sei que não estamos bem, mas meus pais me deram uma ótima notícia. Minha mãe não tem mais leucemia! E eles estão convidando vocês e seus pais para jantarem aqui em casa... Se não puderem, tá tudo bem."
Ao bloquear o celular, voltou a comer com seus pais, porém o telefone logo voltou a chamar sua atenção. O nome de Lucca com uma foto sua de fundo brilhou na tela e ela o pegou para atender, pedindo licença para ir até a sala.
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Elite
Teen FictionElite. O internato mais requisitado na grande Verona, onde apenas os filhos de pessoas famosas ou de grande influência estudavam, além de alguns bolsistas. No ultimo ano de alguns alunos, novos entram no colégio para mudar completamente o conceito q...