Capítulo sessenta e dois

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No Sábado, assim que o dia amanheceu, Chiara já estava de pé

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No Sábado, assim que o dia amanheceu, Chiara já estava de pé. Mesmo que estivesse triste, não queria se deixar abalar, por isso, acordou às seis da manhã e decidiu correr pelo quarteirão. Voltou para casa às seis e quarenta e cinco e preparou a mesa para tomar café da manhã com seus pais.

Seus pais acordaram às oito e ficaram surpresos quando viram a mesa farta e a menina ainda usando um conjunto de malhar. Sentaram-se à mesa e começaram a colocar a conversa em dia, como de costume.

— Então, minha filha, nós temos uma ótima notícia para te dar! ‒ Mattia exclamou animado assim que colocou os talhares que segurava em cima da mesa. — Ontem fomos fazer o tratamento da sua mãe e o doutor Bruno nos contou que a próxima sessão será a última. Sua mãe está curada da leucemia!

— O quê? ‒ Chiara olhou para sua mãe que já chorava enquanto sorria. Ao olhar para o seu pai que estava do mesmo modo, seus olhos começaram a se encher d'água também. — Eu não acredito nisso, mãe! Finalmente, você está curada. ‒ levantou-se para abraçar Angela.

O abraço era forte e caloroso. Sua mãe estava magra demais, era possível sentir seus ossos, mas ela não se incomodava. Sua mãe agora estava bem e logo voltaria a ter o brilho que tinha antes. O choro dos três naquela cozinha era de alegria, risadas preenchiam o ambiente e Chiara se perguntava a cada momento se ela estava sonhando.

— Isso tudo só foi possível pelos ótimos médicos que os Giordano nos disponibilizaram. ‒ Mattia falou ao sair do abraço. — Por isso, queremos que você os convide para um jantar hoje aqui em casa.

— Papai... ‒ Chiara mordeu os lábios e sentou-se novamente na cadeira. Ela não falava com Lucca desde o dia anterior e não queria mandar mensagem para ele depois do que ele disse. — É realmente necessário? Podemos comemorar só entre nós mesmo, ir a algum restaurante, não sei. ‒ deu de ombros.

— Chiara, foi graças a eles que conseguimos atendimento com os melhores médicos de Verona e no melhor hospital do câncer. Precisamos agradecer de alguma forma pelo que fizeram por nós. ‒ Angela argumentou. Chiara ficou calada por alguns segundos, mas logo suspirou em rendição.

— Tudo bem, eu... Vou mandar mensagem pro Lucca e vejo se eles podem vir hoje. ‒ coçou a cabeça e pegou o celular que estava em cima da mesa.

Ao olhar para a tela viu que havia uma mensagem de Nicolas. Mas nenhuma de Lucca. Entrou no Imessage e decidiu mandar uma mensagem para o, até então, seu namorado.

"Oi. Sei que não estamos bem, mas meus pais me deram uma ótima notícia. Minha mãe não tem mais leucemia! E eles estão convidando vocês e seus pais para jantarem aqui em casa... Se não puderem, tá tudo bem."

Ao bloquear o celular, voltou a comer com seus pais, porém o telefone logo voltou a chamar sua atenção. O nome de Lucca com uma foto sua de fundo brilhou na tela e ela o pegou para atender, pedindo licença para ir até a sala.

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