— Nina, eu estou muito feliz por você ter me convidado para passar o final de semana aqui! – Chiara exclamou animada sentando-se na cama de Nina.
— Ah, que nada. Quando você me disse que morava longe da escola e que seus pais passariam esse fim de semana no hospital, eu não pensei duas vezes em te chamar. Passar o final de semana na escola é um saco, vai por mim, você não gostaria de ficar lá. – a ruiva riu jogando sua mochila ao lado de sua cama, não demorando para sentar-se ao lado de sua amiga.
— Bom, por mim eu os acompanharia sem problemas, mas meu pai disse que seria bom eu passar esse fim de semana com os meus novos amigos. – a morena sorriu sem mostrar os dentes, porém bastante contente por logo em sua primeira semana ter feito amizades e por ter a sorte de dividir o quarto com duas meninas incríveis.
Chiara sempre acompanhou sua mãe nas sessões de quimioterapia e aquela era a primeira vez em que ela passaria dois dias seguidos no hospital. Quando seu pai a avisou disso, a menina insistiu para que fosse junto, porém seu pai negou; disse que era melhor ela ir para casa ou ficar na escola, curtindo com seus colegas, já que ela tinha que socializar com eles.
— Chiara, desculpa perguntar mas... Por que seus pais vão ficar mesmo no hospital? Eles trabalham lá ou algo do tipo? – Nina chamou sua atenção.
— Hã... Não, não é isso. – negou com a cabeça. — Desculpe Nina, mas eu não estou pronta para falar disso agora. Se eu contar, vou me sentir uma péssima filha por estar aqui e não lá com eles, e sei que não é isso que o meu pai quer.
— Não se desculpe, tudo no seu tempo. Quando você tiver preparada para contar, eu estarei aqui para te ouvir. – Nina sorriu e Chiara sorriu agradecida pela compressão de sua amiga. — Agora, o que você acha de descermos para você conhecer meus pais e comermos alguma coisa? Eu acho que eles fizeram as compras do mês e compraram doces. – levantou-se da cama e estendeu a mão para Chiara, que logo a fez o mesmo e as duas saíram do quarto da ruiva.
Simultaneamente a isso, Lucca havia acabado de chegar em casa. Sua mãe não estava — ela havia ido para uma sessão de fotos e só chegaria a noite —, isso significava que Lucca tinha a mansão todinha somente para ele.
O garoto ligou o rádio que ficava em sua sala e, imediatamente, as luzes da sala ficaram roxas. A música que tocava era uma de Capo Plaza e, enquanto uma de suas empregadas foi levar sua mochila para o seu quarto, ele foi até a cristaleira de seu pai.
Pegou a Macallan M ainda fechada e um copo de uísque, não demorando para colocar o líquido no mesmo. Fede havia ganhado aquele uísque como presente de um amigo seu e, como era ocupado demais, não tinha tempo para beber; Lucca estava apenas fazendo um favor para o seu pai e vendo se o uísque realmente valia a pena, já que seu pai tinha um gosto bastante refinado para bebidas.
Ao terminar de beber, foi até a prateleira da sala onde haviam diversas fotos em família de momentos importantes — como campeonatos de futebol tanto de Fede como da antiga escola de futebol que Lucca participava quando pequeno e desfiles de moda de sua mãe, junto com desfiles em que o garoto participou. Ao lado de uma foto de Fede com Lucca usando pela última vez seu uniforme do Milan, antes de entrar para o Juventus quando Lucca ainda tinha seis anos, havia uma caixinha onde Fede sempre guardava uma caixa de cigarros. O cigarro da vez era um Davidoff e Lucca não pensou duas vezes antes de abrir a caixa para pegar um maço de cigarro.
O garoto pegou o isqueiro e acendeu o maço, dando uma tragada no mesmo. Soltou a fumaça no ar e balançou a cabeça em ritmo com a música.
— Carlota, prepare algo para eu comer! Estou com fome! – avisou em um tom alto para que a mulher que estava na cozinha escutasse, por conta da música alta.
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Elite
Teen FictionElite. O internato mais requisitado na grande Verona, onde apenas os filhos de pessoas famosas ou de grande influência estudavam, além de alguns bolsistas. No ultimo ano de alguns alunos, novos entram no colégio para mudar completamente o conceito q...