NASCENTE : CALL OF DUTY; one-shot & headcanon PT|BR

- ' Assassino de aluguel; Vladimir Makarov

Um assassino de aluguel temido. Era isso que Vladimir Makarov era. Um homem mal, temido. A reencarnação do diabo na terra.

Por pura ganância, ele buscou a opção mais inacreditável de um trabalho. Assassinar pessoas a pedido de outras. Não era o trabalho mais limpo, mas faturava muito.

Makarov suspirou, entrando sorrateiramente pela janela aberta de uma mansão chiquérrima em Miami, Star Island. A moradia era imensa, pela planta possuía mais de dez quartos em cada andar. Os moradores? O tal falado casal Lewis. Uma mulher de uma cidade do interior e um dono de uma empresa rica.

Os boatos diziam que aquele era um péssimo relacionamento. Brigas constantes, agressões verbais e físicas. O clássico clichê de um relacionamento abusivo.

Observando o interior da casa, cada mínimo canto minimalista - sem vida, - bocejou, portando a arma carregada em seu uniforme: um colete a prova de balas e uma calça estilo militar, simples.

Ao adentrar o ambiente, ele sentiu frio. Não era um frio confortável, mas sim desconfortável. Respirando pesadamente, caminhou até uma porta de correr feita de vidro. Makarov analisou o que havia por trás. Não encontrou nada suspeito, mas pode ouvir uma voz suave chamar por alguém em algum cômodo próximo.

- Querido? É você?

Ele congelou, se escondendo entre o vão da porta, atento.

- Amor?

A voz repetiu. Julgou ser a esposa de sua vítima; [Nome] Lewis. Vladimir não respondeu, mas se aproximou da mulher silenciosamente, esperando que ela o visse; o que não aconteceu.

Comparando com os olhos de uma pessoa normal, a jovem parecia possuir uma névoa em suas íris, o que ele associou com uma cegueira, visto que ele estava parado ao lado dela e ainda não tinha sido visto.

- Querido...? Você voltou? Você está me assustando. - Ele a ouviu dizer mais uma vez, chamando por seu cônjuge agora morto. Sentiu pena pela moça.

Havia algo nela; algo que ele julgou ser uma inocência. Sua única escolha, como julgou, era se passar pelo falecido - mesmo que soubesse que em algum momento, seria descoberto.

E isso nos leva a situação de agora.

Após uma manhã conturbada, Makarov abraçava a sua nova esposa, brincando com seus cabelos e alisando sua pele. Ele a observava com carinho, um sentimento que nunca pensou ser capaz de sentir.

- Deveríamos sair hoje, querida. - Falou, a observando sorrir alegremente enquanto o abraçava de volta. O homem acabou por descobrir que era fácil engana-la, pois a mesma não havia notado a diferença de altura, cheiro, voz e personalidade do ex-marido e do agora novo marido. [Nome] era burra na visão dele.

- E iremos aonde? - Cantarolou suavemente, beijando a bochecha dele rapidamente antes de voltar a abraça-lo.

- Hum. Há um restaurante japonês naquele shopping que você adora... Poderíamos ir lá, tudo por minha conta, amor.

- Eu gosto dessa ideia, amor. - Tão burrinha. Ele pensou, sorrindo maliciosamente para a TV a sua frente.

- Ótimo, se arrume então, querida.

" Queria ter postado isso antes, mas me ocupei demais em dormir e sair de casa. Realmente gostaria que esse capítulo tivesse ficado melhor.

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