NASCENTE : CALL OF DUTY; one-shot & headcanon PT|BR

- ' Uma Segunda Chance; john price

Mesmo depois de dois anos distantes, a paixão ainda era óbvia pelas ambas as partes. Era certamente complicado, difícil, - especialmente com John. - acreditar e ter de aceitar que, depois de tanto tempo juntos, tudo acabou tão de repente.

Após retornar de uma missão, animado para rever o amor de sua vida, seu parceiro de longa data - encontrará apenas os papéis de divórcio postos categoricamente sobre a madeira escura da mesa de jantar; sua mala arrumada e colocada justamente ao lado do sofá de couro da sala de estar, acompanhada por seu passaporte e uma passagem permanente para seu país natal.

-"O que é isso, [Nome]?"- o homem perguntou, trêmulo, segurando os papéis, assustado, sem entender a real razão para estarem ali.

-"Você sabe o que é, John"- ela/ele responde, com uma maneira fria de se falar - por mais que fosse um tom de voz falso, forçado ao extremo. Era necessário.

[Nome] - a jovem pessoa, gentil, sempre alegre que ele conheceu - não queria mais a solidão maldita daquela casa; a preocupação de que ele, seu amor, não voltaria vivo depois de tanto tempo afastado, a angústia de não receber respostas para as cartas que tanto se esforçava em escrever; colocando seu coração e sentimentos nelas.

John se surpreendeu - uma já esperada reação - quando, pela primeira vez, você optou por tomar uma decisão sozinha, sem pedir as devidas segundas opiniões que ele sempre dava. -"Isso é uma decisão que um casal deve tomar."- sempre ouviu-a dizer. Então, por quê? O Capitão não entendia realmente.

-"Pensei que isso fosse uma decisão de casal, não apenas sua, querida!"- ele exclamou, confuso em seus pensamentos. Incoerentemente dominado por emoções negativas, não as controlando e, por mais que não quisesse, as deixando subir pela cabeça, fazendo de tudo para impedi-la de tal decisão - recebendo a única resposta de -"É pelo nosso melhor, John."

Ainda em choque, sentado e ouvindo a decisão de que os bens seriam divididos igualmente entre os agora ex-casados - mesmo que você tenha apenas pedido pelos presentes dados por seu ex-amante e por uma minúscula quantia de dinheiro; apenas para pagar um pequeno apartamento. - John encarava a figura bela de seu antigo parceiro parado ali, controlando o choro, se esforçando para não se despedaçar diante ao júri.

Estava tudo tão nebuloso. Ele mal se lembrava do dia onde oficialmente perdeu a pessoa que sempre amou.
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Segurando firmemente o telefone em suas mãos gélidas, o som de fundo da forte tempestade atingindo as terras próximas do complexo de apartamentos onde morava, ela simplesmente ouvia as lamentações do agora ex-marido, embriagado. - Já havia perdido a conta de quantas vezes ele havia ligado apenas naquele mês.

-"Eu deveria ter sido um marido melhor! Eu sinto tanta a sua falta, amor...Eu ainda te amo!"-Falava sem parar, a voz arrastada após uma longa noite de uísque e gin.

-"Você foi um bom marido, John. A sua ausência me levou a isso."-Um suspiro pesado saiu de seus lábios, fechando-os em uma linha fina e tênue antes de responder mais uma vez.:-"Nós não daríamos certo de todos os jeitos, Price." - Era extremamente cansativo atender todas as ligações tardias vindas dele.

Mesmo entre todas as maneiras que você tentava e se esforçava para explicar as razões que te levaram ao divórcio, era deixado claro por ele que qualquer palavra que saísse de sua boca apenas piorava e destruía ainda mais a situação horrível em que ambos estavam. Ele se recusava a aceitar.

-"Já se passaram dois anos, amor! Pelos deuses, me perdoe se o meu trabalho me dá a necessidade de ter de ficar distante por meses!-ele sibilou cansado. Ao fundo era possível distinguir que ele havia socado algo - possivelmente quebrando um objeto de vidro, sendo possível ouvir o som do item se estilhaçando no chão. -"Me dê uma segunda chance para consertar tudo!"

Tão claro quanto o dia - John não estava (pelo menos não aparentava) nem um pouco ciente do que falava, fazia e nem mesmo de como agia. Se não fosse parado, poderia se machucar seriamente.

"-Eu estarei aí em dez. Não. Se. Mova!"-vociferou a mulher, buscando pelas chaves do carro.