NASCENTE : CALL OF DUTY; one-shot & headcanon PT|BR

- ' Alejandro Vargas [Male Reader|MLM]

Pedido de : evillemGabryely
Esse capítulo será dividido em duas partes para uma melhor produção textual.
Obrigada, Gabriel. Sua ajuda é sempre muito útil.

Desajeitado.

Isso definia a personalidade de [Nome]. Um homem na casa dos trinta anos, personalidade gentil, mas desajeitado. Oh, como ele era desajeitado.

Observando de um banco escuro de madeira maciça, assistia às crianças correrem alegremente pelo parque escolar. Se questionava se algum dia teria um para chamar de seu. Muito provavelmente não, afinal, homens gays ainda não eram bem aceitos. Nem mesmo nos dias de hoje.

Por algumas semanas, ele havia notado a mudança repentina de personalidade em uma das meninas de sua classe. Francesa Vargas. Uma bela menina de seis anos, adorável e muito gentil, mas que, do dia para a noite, se tornou alguém rude. Por justa causa, [Nome] estranhou a situação, e agora esperava pelo pai da criança calmamente.

Sentiu alguém tocar seu ombro e, ao se virar, avistou o homem no qual julgou ser o pai da menina. "Alejandro Vargas." Leu na identificação do uniforme militar, rapidamente se colocando de pé para cumprimentá-lo.

- Senhor Vargas. Muito prazer. Peço perdão por tê-lo chamado aqui tão de repente. - O homem fala, dando espaço para que ele se sentasse ao seu lado no banco de madeira. Ele se senta.

- Não se preocupe. Me preocupei ao receber a notificação sobre as ações de minha filha. - Falou o homem calmamente, soltando um suspiro suave.

Um som leve e gutural saiu da garganta do outro, que encarou as crianças por curtos segundos antes de se voltar a ele.

- A sua filha... Ela tem causado problemas. - Suspira. - Muitos problemas. O diretor pediu que eu falasse com ela, mas ela se recusou a dizer algo.

O mexicano nada disse, encarando a filha, que corria alegremente pelo pátio.

- Francesca... Ela é problemática. Sempre foi, na verdade. A mãe abandonou-a muito cedo, e eu sou militar. É difícil criar uma criança de seis anos sempre estando do outro lado do mundo. - Alejandro suspira, virando o olhar para o professor. Ele o encarou por longos segundos, calado enquanto analisava suas feições. Fofo, mas certamente desajeitado. Julgou, visto que seus joelhos estavam sujos e levemente ralados, como se tivesse caído em algum momento do dia sem nem mesmo notar.

- Bem. Se serve de ajuda... Eu trabalho como professor particular. Se estiver interessado, posso ajudar sua filha, senhor Vargas. - [Nome] justificou, remexendo na bolsa de pano antes de tirar um cartão de papel com algumas informações escritas.

O mais velho o pegou de bom grado, lendo as informações antes de olha-lo novamente. Seu olhar era intenso, certamente e claramente curioso.

- Esse endereço. Você mora no mesmo apartamento que eu. Certamente. Apenas alguns andares a cima. - Comentou, vendo o arquear curioso das sobrancelhas do jovem professor. Foi naquele instante em que Alejandro notou as fisionomias do homem; seus cabelos desarrumados, as palmas das mãos ásperas, sua altura, sua construção corporal.

Talvez, mas só talvez ele tenha corado.

O jovem então riu, reconhecendo a expressão envergonhada no rosto do homem musculoso. Ajeitando o casaco, ele desviou o olhar.

- Assim é mais fácil. Estou em casa quase todos os finais de semana, se quiser ajuda com Francesca... - [Nome] parou de falar, conferindo o horário no telefone. - Com licença.

E então, ele se afastou.

"

Alejandro suspirou, segurando a filha em um braço enquanto segurava um prato de comida recém preparado no outro. Estava tarde, a menina já dormia pacificamente, roncando e babando vez ou outra.

Ele então bateu na porta, sendo recebido por o professor. Havia se passado um ou dois meses desde que começou a levar a filha para as aulas particulares e, por alguma razão, sentia um sentimento quente sempre que via [Nome].

Quando a porta se abriu, o mais velho corou, quase derrubando a comida no chão.

"

- Capítulo curto, porém vai haver uma parte dois.

- Queria ter postado isso mais cedo, porém eu tive três provas hoje e zerei uma delas.