CAPÍTULO 3

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— De que coisas erradas se refere? - Jeon franziu a testa

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— De que coisas erradas se refere? - Jeon franziu a testa.

— N-não, nada - eu tremi, percebendo que não deveria provocá-lo com indiretas. — Esquece tá?

— Eles ainda vêm aqui? - perguntou, realmente perturbado com oque me aconteceu.

Sua empatia era de se surpreender. Por que alguém tão cruel se importaria comigo?

— Por que tanto interesse? - rodeei os braços tranquilos no seu pescoço, ganhando confiança em mim mesmo para aceitar a proposta. — Você é o que? Policial?

Jungkook manteve-se sério, encarando um ponto fixo.

— Ei? - tentei chamar atenção segurando seu queixo. — Esquece eles, hm?

Poderia ser uma daquelas vontades malucas, mas a atração carnal que acumulamos durante a dança de colo estava me deixando bem à vontade com o perigo. Para o meu lado stripper, transar com ele não seria nenhum sacrifício.

— Eu quero jogar - sussurrei, mordendo levemente sua orelha. — Será o seu presente de casamento.

Pude ver um olhar denso de confusão se manifestando, mas em vez de questionar, olhou minha boca com um sorriso sacana e puxou minha cintura para mais perto da sua.

Nossos narizes se roçaram quando inclinou o rosto, fazendo o beijo acontecer de maneira quente com uma leve sensação de pertencimento, como se fôssemos namorados, mas nessas circunstâncias, combinávamos bem mais como amantes.

Nossas línguas se moviam com sincronia. Jeon tinha gosto de masculinidade, cigarro e bebida forte, lembrando-me de que eu poder ser o garotinho dele inconscientemente.

Aos beijos desenfreados, a mão dele empurrou a porta com firmeza, e entramos na suíte sem olhar para trás.

Conforme suas mãos apalpavam minha bunda com urgência, meus gemidos agudos e curtos escapavam involuntariamente.

— E-espera - eu pedia durante as pequenas pausas. — Calma J-Jun...

Era incomum clientes sairem beijando um garoto de programa dessa forma. Na verdade, quase não havia beijo. A maioria sempre requerem apenas ao impacto dos corpos, sem propósitos, sem alma, sem nenhuma intensidade. Confesso que gostei do que senti.

No entanto, o beijo intenso foi se dissipando em suaves selinhos pela falta de ar. Distanciei-me com um leve sorriso e me dirigi à cama à esquerda, perto da porta, para descalçar as botas.

Olhando um aparelho de som perto da cabeceira aproveitei para para colocar uma musiquinha, ajustando o volume de modo que pudesse ouvir a voz de Jungkook quando falasse.

Pois certamente chegaríamos na conversa onde deveríamos conhecer a parte humana um do outro para o contrato. Bem, esse era o mais indicado.

Mas deixá-lo conhecer quem sou, não estava em cogitação. Na cabeça de Jungkook eu deveria ser alguém que ele via pela primeira vez.

O MESTRE MANDOU Onde histórias criam vida. Descubra agora