Ao chegar na escola com Maky, Victor sentia um nó no estômago, pressentindo algo errado. Mas antes que pudesse reagir, Guilherme e seu bando entraram em ação.
- Olha só quem chegou, o queridinho da escola. - Escarneceu Guilherme, lançando um olhar venenoso na direção de Victor.
- O que está acontecendo? - Perguntou Maky, confuso e preocupado.
Enquanto isso, os jornais e panfletos começaram a circular, expondo Victor de maneira cruel. Fotos e cartas reveladoras deixaram sua vida privada exposta para todos verem.
- Não pode ser... - Murmurou Victor, sentindo o rosto queimar de vergonha.
Eduardo, Henry, Ádrian, Alexander e João riam alto, enquanto Letícia e seus amigos observavam horrorizados, impotentes para ajudar.
- Olha só para ele, que patético! - Zombou Eduardo, com um sorriso sarcástico no rosto.
Após a humilhação na escola, todos foram encaminhados para a diretoria, onde Victor se sentia envergonhado e completamente exposto. Os panfletos com palavras cruéis sobre ele ainda ecoavam em sua mente, enquanto Guilherme e seus amigos fingiam inocência, negando qualquer envolvimento.
Victor sentia-se como se estivesse desabando sob o peso da vergonha quando o diretor dispensou a punição aos agressores como se fosse algo trivial. Guilherme e seus comparsas, com rostos impassíveis, negaram qualquer envolvimento na humilhação de Victor.
— Não temos ideia do que o senhor está falando. Talvez Victor tenha problemas com outros alunos não nós. — Disse João, com um sorriso irônico.
— Não sabemos do que estão falando, diretor. Não tivemos nada a ver com isso. — Disse Guilherme com falsa inocência, enquanto os outros o acompanhavam com expressões de despreocupação.
O diretor, sem paciência para lidar com mais um episódio envolvendo os "mauricinhos" da escola, deu-lhes uma simples advertência, como se fosse apenas mais uma formalidade. Victor, desanimado e desiludido, não se sentia mais seguro naquele ambiente escolar. Ele queria ir embora, longe daqueles que o humilharam.
Victor, por sua vez, não suportava mais estar naquele ambiente. Sentia-se sufocado pela angústia e pela dor de ser exposto daquela maneira. Ele queria fugir, ir embora e nunca mais voltar.
O diretor decidiu ligar para a mãe de Victor, Mônica, que no momento estava na mansão, realizando suas tarefas como de costume. Recebendo o aviso do mordomo, ela prontamente se dirigiu à escola para buscar seu filho.
Quando Mônica chegou, encontrou Victor na rua, visivelmente irritado e abalado emocionalmente. Ele começou a gritar com ela, expressando todo o seu ódio pela escola e pelas pessoas que o tratavam tão mal. Disse que queria ir embora da mansão, incapaz de suportar mais um dia naquele lugar.
— Eu odeio essa escola! Eu odeio essas pessoas! — Gritou Victor, com os olhos cheios de lágrimas.
Mônica, tentando manter a calma, envolveu seu filho em um abraço reconfortante, lembrando-o de que eles não tinham para onde ir. Por mais desagradável o "filho do Godoy" fosse, a família lhes concedeu o privilégio de estudar em uma escola sofisticada e de alto nível.
— Eu sei que é difícil, meu filho. Mas precisamos ser fortes. Por enquanto, é melhor ficarmos aqui. — Disse, com voz suave, tentando acalma-lo.
Mônica, como sempre, tentou acalmar seu filho, envolvendo-o em um abraço reconfortante e prometendo encontrar uma solução para o problema. Mas por dentro, seu coração de mãe estava partido ao ver o sofrimento de Victor.
CONTINUA...
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𝐃𝐞𝐬𝐭𝐢𝐧𝐨𝐬 𝐂𝐫𝐮𝐳𝐚𝐝𝐨𝐬
Fanfiction𝘈 𝘧𝘢𝘯𝘧𝘪𝘤 "𝘋𝘦𝘴𝘵𝘪𝘯𝘰𝘴 𝘊𝘳𝘶𝘻𝘢𝘥𝘰𝘴" 𝘳𝘦𝘵𝘳𝘢𝘵𝘢 𝘢 𝘩𝘪𝘴𝘵𝘰́𝘳𝘪𝘢 𝘥𝘦 𝘝𝘪𝘤𝘵𝘰𝘳 𝘥𝘦 𝘖𝘭𝘪𝘷𝘦𝘪𝘳𝘢, 𝘶𝘮 𝘫𝘰𝘷𝘦𝘮 𝘥𝘦 15 𝘢𝘯𝘰𝘴 (𝘪𝘯𝘵𝘳𝘰𝘷𝘦𝘳𝘵𝘪𝘥𝘰) 𝘮𝘢𝘳𝘤𝘢𝘥𝘰 𝘱𝘦𝘭𝘢 𝘴𝘶𝘢 𝘧𝘢𝘴𝘦 𝘦𝘮𝘰, 𝘲𝘶𝘦 𝘴𝘦...