Capitulo 4: Ódio se consume

24 4 0
                                    

Victor já estava na sala de aula conversando com a Romero:

— Vic, não se preocupe com esses merd*s. Você é muito melhor do que eles - disse, apoiando o amigo.

Eu sei, Maky, mas é difícil lidar com o "João e sua ganguezinha". Eles não param de me perseguir - suspirou, lembrando das humilhações sofridas algumas horas atrás.

— Ah, dane-se! Eu daria tudo para poder xingá-los da forma como eles merecem! - disse Maky.

Nesse momento, João entrou na sala junto com Alex e Edu.

Ahhh você está aí magrelito, já fez adoração para o capiroto hoje? - Zombou Shauce, com um sorriso sarcástico.

Soube que ontem sua mãe estava "rodando bolsinha" perto da rua do Henry, aparentemente a panela velha é boa no que faz jsjsjs - disse Edu, sentado encima da carteira  com os olhos pregados diretamente para o emo.

Aush por favor, me deixem pelo menos em paz. Já não basta o sufoco que vocês me fizeram passar? - Respondeu Victor, com a voz trêmula.

— Olha só, o emozinho está tentando falar. Que fofo! - debochou Alex, gargalhando junto com os outros.

— Vocês devem estar literalmente enamorados por ele. 5 horas se passaram e já estão aqui novamente - retrucou Maky. 

— A única coisa que vocês conseguem é ser patéticos, put* que pari*!

João ficou surpreso com a audácia de Maky, mas tentou disfarçar.

— ¿Está se intrometendo por que c*rai? A conversa ainda não chegou no pulteiro.

— Ooo Díaz, aquieta a sua mina antes que eu mesmo a contenha.

Edu, com ganas de rir da situação, olhou nitidamente para Romero, e percebeu seu olhar de deboche e ódio ao mesmo tempo.

— Vamos, embora João, o "emozinho " precisa ter seu momento de trevas e solidão". Ele não vale a pena...Por enquanto - disse Edu, com sorriso malicioso, dando as costas e indo embora daquele ambiente.

Enquanto o grupinho seguia em seu caminho, Victor sentiu uma mistura de alívio e tristeza. Ele sabia que o bullying não iria acabar tão facilmente, mas também sabia que tinha uma amiga leal ao seu lado.

chegando em casa:

Chegando em casa depois do seu primeiro dia de aula, Vic entrou na área dos funcionários. Sua mãe, Mônica, estava conversando com uma das funcionárias.

— Como foi o seu primeiro dia de aula, meu filho? - perguntou, curiosa.

Victor, com receio de contar o que aconteceu por ter sofrido bullying, respondeu:

— Foi um dia tranquilo, mãe. Conheci pessoas novas e.... Fiz uma nova amizade.

Após a conversa, Victor subiu para o dormitório e foi para seu quarto, trancando a porta. Ele sentou-se no chão e começou a refletir sobre o que aconteceu em seu primeiro dia de aula.

Sentindo-se triste, Victor foi até embaixo da cama e pegou uma caixa com suas coisas. Dentro da caixa, havia fotos e lembranças de sua vida no Brasil, incluindo algumas coisas relacionadas ao seu falecido pai.

Ao olhar para as fotos, as memórias difíceis que ele estava vivendo no momento se misturaram com as lembranças felizes do passado. Ele sentiu o peso das emoções vindo à tona.

Entre as lembranças guardadas, abriu uma pequena caixa que continha fotos e cartas de sua antiga e memorável paixão, André.

Vic, se sentia profundamente conectado e amava André, mais do que tudo. As fotos retratavam momentos fofos que passaram juntos, declarações de amor e outros momentos especiais.

No entanto, ao ver aquelas lembranças, Victor também sentiu tristeza por ter beijado André pela última vez e por saber que o que restava eram apenas memórias.

Com um misto de sentimentos, deitou-se na cama, segurando a foto e a carta escrita por seu ex-namorado. Ele passou a noite refletindo sobre a relação que tinham antes do término.

CONTINUA...

𝐃𝐞𝐬𝐭𝐢𝐧𝐨𝐬 𝐂𝐫𝐮𝐳𝐚𝐝𝐨𝐬 Onde histórias criam vida. Descubra agora