• Prólogo •

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Olá!! Não é a minha primeira fanfic nessa plataforma, então sei mais ou menos como funciona.

Espero que gostem do meu trabalho, e perdoem-me qualquer erro!!

_★_

Após a morte de Costia, o meu mundo desabou e eu me afundei em um oceano com meus maiores demônios ao meu lado. Devastada, passei meus dias de luto com ódio do mundo e de mim mesma. Sabia que lá no fundo, eu era uma pessoa horrível por permitir que a única pessoa que eu amava, partir.

Novamente.

Nia, a rainha da Nação do Gelo mandou que a sequestrassem. Ordenou a morte e a tortura de Costia até que a garota implorasse por misericórdia. No entanto, meu ódio por ela não se comparava nada com o rancor que tenho de sua filha. Uma garota fria e sem coração, tanto quanto a mulher que lhe deu a luz.

Clarke é certeza a Garota que mais desprezo, por ser tão calculista e fria quando se trata de vidas. Futura rainha da nação do Gelo, Natblida e matadora da montanha.

Esse ser coberto por ódio, usa tintas brancas pelo rosto e tem os olhos pintados de carvão. Pele tão pálida que suas veias são visíveis mesmo sem a luz total do dia. Roupas cinzas e jaquetas na qual sempre roubara do seu próprio povo. Seu cabelos dourados vivem soltos com apenas algumas trança na frente, dando-lhe o ar maioral de rebeldia.

Ela matou Costia e sempre faz ameaças, mandando mensageiros Azgedas e infiéis ao Clã como forma de ameaça. Em resposta, eu ordeno matar todos os traidores que pisam em Polis para trazer mensagens de minha inimiga.

- Ela é perigosa, Heda - Indra se aproxima de forma respeitosa. Mas eu sabia que seu ódio era presente - Teik ai frag em op "me deixe matá-la"

- Wanheda é minha, Indra. Eu cuidarei disso - lhe digo, levando minhas mãos para trás do meu corpo. Ao me virar para o Gona, eu começo a dizer - Agora, tragam a traidora até mim.

Como ordenado, a mulher surge na sala do trono com as mãos presas e a boca amordaçada, sendo guiada pelos guardas que a trouxeram. Os seus cabelos loiros caiam em seu rosto pintado de branco, e algumas manchas de sangue eram visíveis em suas roupas.

Meus olhos procuraram algum tipo de ferimento que mostrasse que ela foi violentada, mas nada encontrei. No entanto, os gonakru que a cercavam, estavam com cortes nas partes visíveis do rosto. Wanheda mesmo de joelhos e totalmente submissa a mim, continuava a me encarar sem medo algum.

Faço um sinal com a cabeça e os meus guardas tiram as amarras que a impedira de dizer algo. Caminhei até a mulher de joelhos e a encaro de cima a baixo, aumentando o rancor que carrego desde a morte de Costia.

- Olá, Wanheda - dou mais um passo à frente, tirando o tecido que tampava sua boca - Você não é tão forte quanto parece ser.

- Senti sua falta, Lex - a vejo sorrir de canto, o que me fez trincar os dentes com apelido - Gostou do presentinho que mandei lhe entregar?

Minha mente voltou para aquela manhã... a caixa, a cabeça, o sangue, os olhos, os sinais de tortura... Costia. Minha Costia. A única pessoa gentil que conheci, foi morta por uma assassina horrível, obsessiva e sem controle que não gosta de ser desafiada.

O sangue sobe pela minha cabeça antes mesmo de pensar nas consequências, avanço em seu corpo frio e a tiro do chão, agarrando seus braços enquanto a tranquilidade sumia aos poucos do meu ser.

- Você a matou! A torturou! - grito sentindo a raiva me consumir.

- Eu não me arrependo do que fiz - seus olhos azuis me observam, como se me esperasse surtar de uma vez. Mas isso não aconteceu, eu não conseguia assimilar o que ouvia - Costia não deveria mexer no que é meu.

DESTRUCTION | ClexaOnde histórias criam vida. Descubra agora