Lexa Woods
O inverno estava indo embora e aos poucos podíamos perceber a neve derretendo-se nas árvores, no entanto, o frio ainda permanecia por todos os lados. Azgedas líderes de vilas vinham ao castelo e tratavam a Clarke como a verdadeira Rainha. E aos poucos, a morte de Roan se espalhava, junto com a Griffin preparada para governar. Não demoraria muito para que Polis inteira soubesse da Natblida e, possivelmente, de mim.
Conversámos sobre tal assunto constantemente. Eu sabia que teria que voltar para Polis, porém, sabia que Clarke teria que ficar. Nós nos separaríamos novamente, e eu não queria isso. Não podia ignorar meus pensamentos que imploravam por minha fuga.
Eu fingia não perceber, mas Wanheda estava gostando do poder, de comandar e de ser tratada como Majestade. Mesmo que por anos se recusando a ter esse luxo de governar, Clarke aos poucos começava a se acostumar com toda a bajulação, e eu não conseguia ter uma opinião formada sobre isso. Me perguntava se a Griffin ainda pensava em fugir comigo, ou se isso era apenas o meu desejo bobo.
Tiro meus olhos da janela ao ouvir a porta do quarto ser aberta. Ao desviar meu olhar para a silhueta na estrada, eu sinto meu corpo se arrepiar por completo. Seus cabelos loiros soltos e já crescidos, caiam sobre uma grande manta de pele que cobria o seu corpo marcado no vestido. A coroa em sua cabeça feita de ossos davam lhe o ar de superioridade, enquanto seus olhos azuis e sua boca avermelhada destacava em sua pele pálida.
Ela estava linda e eu não consegui desviar o meu olhar. Talvez, Clarke me lembra-se a Nia, porém, seu rosto estava com um sorriso ingênuo demais para lembrar a mulher sem coração que um dia eu conheci.
Wanheda se aproximou e eu não evitei de percorrer meus olhos pelo seu corpo inteiro, desejando-a mentalmente para mim. Cruzei minhas pernas e esperei que a Rainha se aproximasse com as mãos unidas na frente de seu corpo.
- Está acordada a quanto tempo? - sua voz rouca preenche meus ouvidos com satisfação.
- Não tem muito tempo - dou de ombros, escondendo o fato de estar acordada desde o momento em que a Griffin se levantou da cama.
A Azgeda assentiu e se ajoelhou à minha frente, pegando em minha mão enquanto me fitava com seus olhos brilhantes. Sorrio quando sinto minha pele ser beijada e acaricio o rosto da Rainha ajoelhada, puxando-a para colar meus lábios nos seus. O gosto de frutas silvestres vieram assim que minha língua explorou sua boca.
Soltei um sorriso quando senti meu lábio inferior ser mordiscado e passo minha língua pela boca de Clarke, ouvindo seu suspiro rouco alcançar meus ouvidos de forma exitante. Os peitos da Majestade estava a minha altura, presos no decote do vestido enquanto assanhavam para mim, de forma com que meus olhos não desviassem para outro lugar.
Desviei meus olhos por alguns segundos, e consequentemente, me afastei de sua boca. A Azgeda gemeu quando teve o rompimento de meus lábios e deitou a cabeça para o lado de forma divertida.
- Vai continuar me secando? - a Azgeda interrompe meus pensamentos com um sorriso malicioso.
- Você está linda, minha Rainha - sussurrei perto de seus lábios, mordendo os meus próprios quando senti a necessidade de senti-los novamente em minha pele.
A loira apertou minha coxa em resposta e grudou nossas bocas com intensidade pela segunda vez, agora, com desejo. Com minhas mãos na nuca da Loira e com a língua em batalha na sua, eu sinto a Clarke vir para cima de mim, deixando seu joelho cada lado do meu corpo enquanto seu quadril se posicionava no meu.
Minhas mãos agarraram sua cintura com certeza firmeza e eu pude ouvir a Azgeda gemer contra os meus lábios, causando uma vibração em meu sexo quente. Mordisquei a pele carnuda de sua boca e senti ser encurralada pelas coxas da Rainha, impedindo-me qualquer tentava de escapar. Mesmo estando bem claro que eu nem pensava nisso.
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DESTRUCTION | Clexa
RomansDestruição é a palavra que descreveria Clarke Griffin, sendo capaz de matar qualquer um que cruzasse seu caminho em um piscar de olhos. Com seu ego forte e uma raiva descontroladora, Wanheda matou meu amor de uma forma insensível e cruel. Eu queria...