Quando sete amigas decidem se reunir em uma ilha paradisíaca para aproveitar um fim de semana inesquecível em nenhum momento podiam imaginar a possibilidade de conhecer sete homens, ou melhor, deuses de uma lenda muito antiga ligados às característi...
Este projeto foi iniciado lá no Sprit e depois de me pedirem muuuuito, finalmente trouxe para cá, espero que gostem da ideia.
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Ato I
Há algum tempo Gaia planejava suas férias para se livrar do estresse constante do dia a dia, mas depois de pensar um pouco e relembrar do último momento que viveu dias incríveis ao lado de suas amigas em um cruzeiro maravilhoso no mar do pacífico, esta lembrança despertou o desejo de renovar seus dias de tranquilidade, ou quase, ao lado delas.
Apesar do tempo tê-las distanciando, pelo motivo de estarem vivendo fases diferentes da vida, bastou algumas ligações para reunir o grupo e promover uma viagem para Grécia, na famosa ilha de Millos. Um lugar paradisíaco que sempre esteve nos planos futuros das adolescentes, e agora mulheres, podem realizar.
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A ilha protagonista do encontro da estátua de Afrodite e outros deuses, é conhecida por guardar vulcões em torno de águas azul-turquesa hipnotizantes, grutas e desfiladeiros que formam uma bela paisagem. Contudo, aquele pequeno lugar escondido no oceano também guarda uma lenda contada pelos ancestrais de Gaia.
Algo do qual ela falava sempre com muito entusiasmo. A lenda contada dizia que, há muitos anos, sete seres místicos surgiram a partir da vontade dos humanos, sendo estes distribuídos entre suas personificações sete pecados capitais. A eles nada pertenceria, deles tudo seria. Um mantra que reverbera sobre a existência dessas criaturas com o poder extraordinário.
Toda história era muito sombria e vaga, um conto tão antigo que ninguém mais poderia afirmar o que realmente era verdade.
Mas agora estando as sete juntas novamente em um lugar envolvido pelo misticismo, quem sabe o que poderia acontecer.
— Quanto mais eu olho para este lugar, mais vontade sinto de explorar cada canto dessa ilha. Sabe, é como se tudo o que meus pais me contaram estivesse se projetando bem na minha frente. Mas o mais impressionante disso tudo é que nós estamos aqui com a esperança de encontrar qualquer resquício de alguma coisa incrível, que faça essa viagem valer a pena. — Disse Gaia, quando desceram do navio e esperavam pacientemente pelo carro que as levariam para o hotel, antes de, finalmente, começarem com a parte divertida das férias.
Denise Sinclar desce do navio devagar, retirando o óculos de sol um pouco abaixo do nariz e dando uma olhada na paisagem. Deu de ombros, logo dizendo:
— Ai Gaia, eu não estou afim de ficar escutando esse seu papinho de seres místicos e essas coisas. Quando chegarmos ao hotel, tiramos uma boa soneca, aí te ouvimos. Sei que tem haver com seus ancestrais, mas não viemos falar disso. Viemos nos divertir como nos velhos tempos, não ouvir suas aulas chatas de antepassados, certo? — seu tom de voz era cansado e arrastado, quase como desgosto. Fazer uma viagem cara, extremamente cansativa e ainda ficar ouvindo blá blá blá não era o que Denise realmente esperava. De repente ela se virou para o motorista. — Ei, você sabe quanto custou essa mala?
