PRÓLOGO

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  Em uma sala escura com cerca de três metros quadrados, há uma jovem mulher amarrada em uma cadeira enferrujada. Há um saco de pano cobrindo sua cabeça, sua respiração está ofegante e ela tenta olhar através do pano, mas não enxerga nada. Ela tenta escutar algo, mas só consegue ouvir um barulho de algum líquido pingando. Ao respirar fundo, entra em suas narinas um forte odor de ferrugem e carne estragada. A umidade da sala, juntamente com o medo, fazem seu corpo arrepiar. Seu coração está a mil por hora e corpo está dolorido.
  Após alguns minutos, a jovem escuta o ranger de uma porta de ferro, que pelo ruído, certamente está velha e deteriorada. Ela escuta passos se aproximando e alguém tira o saco que cobria seu rosto. Ela vê um homem usando uma máscara cinza. A máscara é como um molde de gesso, não possui feição, apenas uma pequena fissura que vai do centro da testa ao olho esquerdo. O homem está vestindo casaco e calça preta, o que o deixa mais parecido com um manequim. Ele também está usando luvas de látex e está segurando um alicate de corte na sua mão direita. Apavorada, a jovem olha ao redor e percebe que está em uma espécie de banker. As paredes estão descascando e estão com infiltração. O chão está todo manchado com sangue velho e recente, todo aquele ambiente a apavora cada vez mais. O homem se aproxima dela e se debruça sob a cadeira.

  — Você realmente achou que eu não iria saber que você estava me traindo?— o homem acaricia o rosto da jovem.— Não, não, não. Pare de chorar! Assim você vai me deixar mal.

  O homem mascarado ri e puxa o cabelo da jovem fazendo ela projetar seu pescoço. Ele se aproxima dela e encara seus olhos. Ele tira a mordaça que está na boca da jovem e solta seu cabelo.

  — Por favor, eu posso explicar! Não é nada disso que você está pensando. Eu fui enganada!
  — Cala a boca!— ele soca o rosto da jovem.— Eu não te dei permissão para falar.

  A jovem chora ainda mais e mantém o olhar para o chão enquanto o sangue pinga de sua boca.

  — Por favor, me desculpa. Por favor...— suas palavras saem como uma mistura  de choro e gemido.
  — Não, criança! Não existe desculpa para traição! Você vai pagar pelo que fez comigo.

  Ele se aproxima dela e enfia o alicate em sua barriga. Após o alicate entrar, ele o gira dentro da barriga da moça.

  — AAAAAAAAAAH! POR FAVOR, PARAA!— grita a jovem aos prantos.

  O homem gargalha e retira o alicate de seu abdômen.

  — Hoje você vai aprender o preço de falar demais.— o homem abre o alicate— Vai perder a língua!

  Desesperada, a jovem começa a se debater na tentativa de conseguir se soltar. Ela tenta se afastar enquanto o homem aproxima o alicate.

  — Não, por favor, não! NÃÃÃÃÃÃÃOOO!!!

A Verdadeira Vingança de uma Fanática Onde histórias criam vida. Descubra agora