Capítulo 9

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Tudo o que eu mais queria era estar sentindo os lábios perfeitos do Zayn neste momento, mas ao invés disso, estou aqui correndo na esteira, sentindo os músculos das minhas pernas queimarem e meu corpo suar

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Tudo o que eu mais queria era estar sentindo os lábios perfeitos do Zayn neste momento, mas ao invés disso, estou aqui correndo na esteira, sentindo os músculos das minhas pernas queimarem e meu corpo suar. 

Já faz uma semana que tive o prazer de sentir os lábios do moreno nos meus. Trocamos mensagens todos os dias, mas parecia que não era a mesma coisa. Sentia falta do calor da sua pele, da maciez, do seu cheiro, seu corpo amolecendo em meus braços, seus gemidos manhosos.

Amanhã, terça-feira, Zayn não teria estágio no hospital e no dia seguinte, não teria aula. Treinei durante o final de semana só para ter esses dois dias de folga com ele. 

No próximo sábado era a “grande luta”, Tommo odiou eu ter pedido dois dias de folga, mas cedeu quando Liam disse que vinha o buscar para ficar com ele na mansão.

O relacionamento deles estava diferente. Louis parou de chamar os garotos de programa para foder, e estava apenas com o Liam. Também não sei se ele falou ou não com o Liam sobre o Aaron, porque sempre que tocava no assunto, Tommo desviava da minha pergunta. 

— Quer fazer uma pausa, ou quer treinar um pouco no ringue? — Louis chegou até mim, com uma garrafa de água e me entregou. 

— Não quero pausa hoje. Vamos logo — Falei depois de beber metade daquela garrafa de água. 

— Sábia escolha, irmão. Não podemos desacelerar, sábado está aí, batendo na nossa porta. 

— Soube que as apostas estão altas. 

— Alfredo falou que essa é a maior luta que ele já promoveu. Vai ter só os “grandões” assistindo, fora a ralé de sempre.

 — Tenho planos com essa grana — Falei subindo no ringue e me posicionando para começar a luta. 

— E o que vai fazer? Você já tem uma boa grana guardada, e quando eu falo boa grana, eu me refiro que você tem grana o suficiente para comprar uma puta mansão — Louis falou desviando dos meus golpes. Mas acertei um chute na lateral da sua coxa — Filho da puta. 

— Sim, eu sei. Pretendo fazer isso, estou pensando em uma casa de família, sabe?

 — Espera.

 — Porque você sempre para o que estamos fazendo, quando quer falar? — perguntei irritado, porque sabia que ele ia zoar com minha cara.

— Você quer comprar uma casa de família?

 — Sim — revirei meus olhos com a cara de choque dele. 

— Você tem noção que conheceu o rapaz a um mês e só saíram uma vez, e só se beijaram uma vez também? 

— Claro que sei. Não vou pedir ele em casamento, babaca.

 — Não vai? Certeza? 

— Para de ser idiota. Vou comprar a casa, mas não vou morar nela, é apenas um investimento para o futuro.

Blood and Healing - ZARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora