Capítulo 15

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Quando adentrei o galpão novamente, não ouvia mais aquele barulho todo de quanto estava lutando, e por isso pude ouvir perfeitamente o barulho da sirene da ambulância quando chegou. Assim que entrei na sala de Alfredo, vi que ele bebia seu uísque tom âmbar.

Estava furioso, conseguia sentir a minha pele queimar tamanha minha fúria. E tenho certeza que isso estava bem explícito em meu rosto, pois assim que me viu, Alfredo se levantou imediatamente, provavelmente achando que eu iria atacá-lo.

— O-o que houve, Harry? — Senti seu medo pela voz.

— Preciso da sua moto.

— Minha moto? Porque?

— Atacaram o Louis, e eu vou atrás resolver esse problema.

— Mas…

— Não tenho tempo para conversar, Alfredo, e só vim até aqui pela consideração que Tommo tem com você. Estou te avisando que vou pegar sua moto.

— Sim, bem… claro, pode pegar.

Alfredo me jogou as chaves da sua moto e a peguei no ar, saindo em seguida sem falar mais nada.

— Cuidado, Harry. Depois de hoje a noite, você se tornou o melhor lutador que temos — gritou da porta da sua sala.

Estava pouco me fodendo para isso. Nada mais importava. Eu só precisava chegar até aquele filho da puta e me acertar com ele.

O vento gelado batendo em meu rosto e em meu corpo, era imensamente bem-vindo

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O vento gelado batendo em meu rosto e em meu corpo, era imensamente bem-vindo. Todo aquele ar gelado de inverno me servia como um doce lembrete de para onde eu estava indo e o que faria quando chegasse ao meu destino. Depois de dez minutos em cima da moto, cheguei no lugar mais afastado do bairro de Forgotten.

Liam mantinha sua mansão no lugar mais deserto do bairro, onde literalmente só pessoas ruins moram e onde os demais moradores do bairro evitam ir. Quando cheguei até o portão da mansão, um dos caras do Payne se colocou em frente ao portão, segurando uma arma em mãos.

— Estou atrás do Aaron, tenho negócios com ele — falo, mantendo minha voz séria e calma. 

E quando ele se aproximou o suficiente para me olhar melhor, e vi que iria chamar por alguém em seu celular, coloco meus dois braços pela grade do portão e puxo sua cabeça contra elas, as forçando fortemente contra. Faço isso até o homem cair inconsciente no chão.

Pego em seu bolso o controle que abre o portão e depois que entrei no terreno da grande mansão, arrasto o corpo do homem para longe do meu caminho.

Volto a ser tomado pela raiva e quando chego até a grande porta dupla, dou dois chutes nela, e vejo ela se abrir.

— Aaron, seu filho da puta — grito, quando já estou dentro da casa. — Cadê você, seu covarde de merda!

— Que porra ta acontecedo aqui? — Liam grita do alto das escadas descendo, em passos pesados e fortes, as escadas.

Blood and Healing - ZARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora