CAPÍTULO 09

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《 atenção: esse capítulo contém cenas explícitas, então não sugiro que leia caso se sinta desconfortável 》

Seu corpo estava quente, adrenalina pura. Seu olhar se direcionou para o meio de suas pernas e a respiração falhou ao vislumbrar o homem beijando o interior de suas coxas. Ele roçava a barba na extensão de sua coxa para pirraça-lá, isso estava enlouquecendo a fisioterapeuta.

— Travis… puta merda – resmungou, erguendo a mão direita até a cabeça do rapaz, guiando-o até o local onde ela tanto almejava ser tocada.

Engasgou quando sentiu o sorriso cafajeste do tight-end contra a sua intimidade, jogando a cabeça para trás assim que sentiu o contato da língua do mesmo em seu ponto sensível. Um gemido longo e rouco escapou de seus lábios, erguendo o quadril na direção do rosto alheio.

Ele estava a torturando, ela concluiu. Mas era uma tortura tão boa. Ela empurrou mais a cabeça do homem contra a sua intimidade, como se de alguma forma pudesse ter mais dele. Ele fazia o oposto, movimentando a língua cada vez mais lentamente.

— Mas que inferno, Travis me come logo, porra – resmungou. O atleta parou o que estava fazendo e a segurou pelos quadris, fazendo a fisioterapeuta engasgar com a própria saliva.

— Está com pressa? – ele questionou, beijando a região se sua clavícula enquanto a mulher ria com a voz rouca pelas cócegas que a barba do rapaz fazia contra sua pele delicada — Não faça barulho.

Ele avisou antes de se posicionar melhor entre suas pernas. Sentiu a ponta do membro pressionar contra a sua entrada e gritou de prazer quando foi lentamente invadida.

Os movimentos eram lentos, mas fortes. Nunca imaginou que poderia ser tão bem preenchida. Sentia-se como se estivesse no céu e no inferno ao mesmo tempo. Estava no céu cada vez que sentia ele fundo dentro de si e ia para o inferno sempre que ele saía, sempre querendo mais. Mas algo ali estava a incomodando, um barulho irritante na verdade, que ficava cada vez mais alto.

Droga, a merda do despertador estava tocando.

Abriu os olhos se sentando na cama ofegante e desesperada, o corpo estava úmido devido ao suor e o meio de suas pernas latejava de desejo. Tinha mesmo sonhado que estava fodendo com Travis Kelce?

Sabia perfeitamente a resposta para essa pergunta. Permaneceu sentada na cama, esticando o braço para desligar o despertador de seu celular, após fazê-lo, devolveu o aparelho para a mesa de cabeceira. Tentava encarar a janela, mas a luz que vinha incomodava demais seus olhos.

Tentou recordar de como voltou para casa naquela noite, lembrava de ter discutido com o tight-end antes de resolver encher a cara, lembrava de como eles ficaram se encarando, lembrou do quase beijo. Oh merda, lembrou de como estava provocando o homem e como ele estava sendo politicamente correto demais ao lembrá-la de que ela tinha um namorado. Aos poucos sua memória foi recobrando a ordem dos fatores e por fim se lembrou de Travis pedindo para Ross deixá-la em casa, após a loira insistir que não dormiria na casa do rapaz nem se “as vacas pudessem voar”, como a mesma disse. Jogou o corpo na cama de novo, fechou os olhos por breves segundos e as cenas de seu sonho tornavam a nublar sua mente. Abriu os olhos imediatamente.

Ficou encarando o teto, o meio de suas pernas ainda doía de prazer acumulado, céus ela iria mesmo fazer isso?

Decidiu que não iria pensar sobre, apenas fazer. Se livrou da única peça de roupa que estava cobrindo seu corpo, a calcinha. Fechou os olhos e deixou os pensamentos fluírem. Começou a  tocar os seios lentamente, tentava pensar em qualquer outra coisa que lhe desse prazer, tentou pensar em seu namorado, mas o único que vinha a sua mente era o maldito jogador.

I'm seeing visions, am I bad?
Or mad? Or wise?

De olhos fechados, lembrou de como se sentiu quando o tight-end a encarou daquela forma tentadora, lembrou de quando ele a acompanhou na cozinha para incentivar ela a beber água e ela simplesmente o puxou para ele a pressionar contra o balcão, como viu nos olhos dele que ele estava lutando contra todos os seus instintos, como ela pediu para ele esquecer que ela tinha um namorado, em como ele estava prestes a beijá-la mas foram interrompidos por Lindsay e Brittany que estavam bêbadas.

Suspirou ofegante quando torceu os próprios mamilos com as pontas dos dedos, imaginando que era o tight-end fazendo isso por ela. 

What if he's written 'mine' on my upper thigh
Only in my mind?

Guiou a destra lentamente por seu abdômen, prendendo o ar ao chegar no monte vênus. Engoliu em seco antes de afastar os joelhos, abrindo as pernas timidamente. As maçãs do rosto estavam vermelhas. Iria para o inferno por estar prestes a se dar prazer pensando em outro? Estava traindo Joe ao se imaginar com Travis?

One slip and falling back into the hedge maze

Prendeu o grito que estava prestes a soltar quando seu anelar e o dedo do meio deslizaram juntos tocando sua lubrificação, engasgando ao realizar o primeiro movimento circular em seu ponto de prazer. O rosto de Travis Kelce veio de novo em sua mente. Ele estava olhando para ela com aquele sorriso cafajeste que faria qualquer mulher derreter. Sentia-se a maior pecadora por estar fazendo aquilo.

Oh what a way to die

Passou a imaginar o tight-end tocando cada centímetro de seu corpo com a boca, os movimentos de seus dedos seguindo o ritmo de sua imaginação fértil.  Com a canhota, apertou o próprio seio esquerdo novamente, espalhando ondas de prazer pelo seu corpo.

I keep recalling things we never did

Aumentou o ritmo quando passou a idealizar o atleta apertando seus seios enquanto a boca dele lhe dava prazer. Céus se a realidade fosse como ela estava imaginando… A essa altura sua lubrificação era tanta que os dedos, vez ou outra, escorregavam por entre os grandes lábios. O que fazia a palma da mão alheia bater suavemente contra o ponto de prazer.

Messy top lip kiss

Logo ele estava beijando seus lábios lhe dizendo as coisas mais libidinosas que ela conseguia imaginar. Não poderia mais negar tudo aquilo, imaginou todas as obscenidades possíveis com o atleta. Já estava pecando, então que mal havia em se queimar de vez?

Seus dedos se flexionam para invadir a si mesma ao mesmo tempo que imaginou o jogador entrando em si. Como se seus dedos fossem na verdade o membro dele. Fazendo com que a mesma gritasse de prazer, aumentando a velocidade e intensidade das estocadas cada vez que chegava mais perto.

How I long for our trysts
Without ever touching his skin

E foi assim que aquela manhã começou, a loira se desfazendo em seus próprios dedos enquanto se imaginava com o homem que dizia odiar.

How can I be guilty as sin?

Notas da autora: espero que tenham gostado. Volto em breve!

The Last Great American Dynasty Onde histórias criam vida. Descubra agora