CAPÍTULO 17

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n/a: este capítulo contém alguns xingamentos, espero que não se ofendam!

O atleta foi o primeiro a acordar aquela manhã, ele automaticamente sorriu quando vislumbrou a cabeleira loira em sua frente, se recordando da noite passada com inúmeros flashback, contendo a vontade de acordar a mulher para que revivesse tudo aquilo mais uma vez.

Ficou bons minutos apenas observando a feição tranquila da fisioterapeuta, o black-out das cortinas não permitiam que a luz externa entrasse por completa, deixando apenas alguns feixes de luz iluminando o quarto. Mas ele conseguia vislumbrar perfeitamente o biquinho nos rosadas de Taylor, juntamente com as sobrancelhas franzidas, ela resmungava algo, como se estivesse dando uma pequena bronca.

— Travis – a voz baixa dizia em um tom de briga,  fazendo a tight-end revirar os olhos automaticamente.

Ah sim, claro. Nem dormindo essa mulher consegue parar de briga, geniozinho difícil mesmo.

Por fim ele riu, era no mínimo cômico essa relação “morde e assopra” entre eles.

Ficou de pé, tomando cuidado para não despertar a mais nova que estava em um sono tranquilo. Tomou extremo cuidado para não incomodar e se dirigiu para o banheiro para iniciar sua rotina de higiene.

Quando ele saiu do banheiro, com a toalha ao redor da cintura, foi inevitável sorrir ao vislumbrar a mulher sentada na cama em sua frente. Tava com os cabelos bagunçados encostada na cabeceira, o lençol cobrindo o peito nu. Ele se aproximou das cortinas, abrindo-as e permitindo que a luz invadisse o recinto. Taylor resmungou no mesmo instante, esfregando os olhos, cerrando-os ao abrir novamente para encarar o atleta.

— Você ronca – a voz saiu rouca pelo sono, seu pequeno insulto sendo acompanhado por um bocejo.

— Bom dia pra você também, loira.

Ele se aproximou, se sentando na cama e roubando um beijo da mulher, que corou no mesmo instante.

— Eu provavelmente devo roncar mesmo, mas a senhorita aí tem um mal dormir péssimo – ele comentou, fazendo uma pequena carícia na coxa alheia por cima dos lençóis.

— Você está mentindo – revirou os olhos, e olhou o peito exposto do atleta, dirigindo em seguida o olhar para a toalha. Um frio percorreu sua espinha ao lembrar da noite passada — Que horas são?

— Pouco mais das 8:00 AM – Deu de ombros, se aproximando novamente da loira para beijar a clavícula exposta, subindo uma trilha de beijos pelo pescoço, se estendendo pelo maxilar até o queixo, onde parou e deu uma mordida leve — Confesso que dado ao nosso pequeno histórico, achei que você ia acabar fugindo ao longo da madrugada.

— Eu cogitei.

— Cogitou nada, você estava grudada em mim feito chiclete – a mulher franziu o nariz, contrariada. Ele riu e mordeu o nariz alheio, fazendo a mais nova revirar os olhos.

— Preciso de um banho – apertou mais o lençol contra seu corpo.

— Ótimo eu te acompanho.

— Você acabou de sair do banheiro.

— Mas já estou sujo!

— Não está nada, para de ser besta – retrucou, empurrando o tight-end com o pé e se enrolando nos lençóis, ficando de pé enquanto tentava carregar todo o tecido envolta do corpo.

— Pra quê todo esse mistério? Eu vi tudo ontem. – disse convencido, erguendo uma sobrancelha para a mulher.

— Isso não quer dizer que você pode ver quando quiser.

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