Capítulo 11| Raposa encurralada

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Assim que estacionei minha Lamborghini Huracán na rua, desci do carro estalando os dedos para aliviar a leve dormência que se apossou deles nos últimos minutos

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Assim que estacionei minha Lamborghini Huracán na rua, desci do carro estalando os dedos para aliviar a leve dormência que se apossou deles nos últimos minutos.

Não demorou muito para mais cinco carros chegarem atrás do meu. Todos eles na cor preta.

- Porra, era pra eu chegar primeiro Carpenter! - Resmungou Killian saindo do carro. - Filho da puta.

- Você sabe que esse é meu dom. - Dou risada de forma sarcástica. - Quando se trata de ver quem dirige mais rápido, eu sempre vou ganhar.

- Claro, até porque esse filho da puta é competidor de racha. - Damian acrescenta rindo, se juntando a nós. Ele bagunça os próprios cabelos, suspirando ao mesmo tempo em que joga o cigarro que segurava no chão.

- Tá legal crianças, nada de aprontar hoje. - Rydell aparece, novamente com seu discurso de babá. - A não ser, claro, depois das duas e trinta e cinco da madrugada. Mas sem assassinatos ou qualquer merda que possa nos denunciar.

- Isso me lembra o ano passado. Foi insano. - Damian murmura meio brisado.

- Mal entramos e você já está ficando esquisito de novo, Damian. - Murmurou Percy em seu tom enigmático demais para ignorar.

- Merda, cheguei por último. - Kalen nos interrompe ao chegar com tudo em seu carro. Ele estaciona de um jeito que provavelmente o faria ser reprovado em todas as provas existentes de carteira de motorista. - Vamos entrar logo, estou ansioso por encontrar minha companhia da noite.

Reviro os olhos, fechando a porta de meu carro e trancando as portas com o controle.

- Eu só espero que tenha bebidas melhores do que no ano retrasado. Foi um desastre.

- Concordo. Inacreditável terem acabado com todo whisky. - Kalen resmunga, já se aproximando das escadas antes de nós.

- Lá vamos nós. - Damian disse após um assobio.

Então nós atravessamos as portas do salão, imediatamente atraindo os olhares dos convidados.

Em apenas cinco segundos temos a atenção de todo salão sobre nós. Cada bendito olhar nos observa, estuda, analisa.

Isso faz com que eles se afastem de nós. Apenas nossa presença é o suficiente para atormentá-los, manterem-se longe de nossas vistas.

Posso sentir Killian rir um pouco atrás de mim, como se achasse graça nessa situação.

É realmente engraçado. Eles pensam que nós somos assassinos, apenas por acreditarem em boatos sem base alguma.

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