Essa obra contém HARÉM REVERSO, incluindo gatilhos.
Aurora Delaney sempre foi uma garota invisível para a sociedade. Vinda de mais uma das milhares famílias ricas de Houston, suas notas se mantiveram impecáveis durante os últimos dezoito anos.
Ent...
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Eu nunca havia estado em um ringue de lutas antes.
Por isso, quando cheguei no endereço que estava anotado em um papel e jogado dentro da minha bolsa, imediatamente franzi as sobrancelhas.
Um beco sem saída.
A mísera parte racional do meu cérebro gritava para eu ir embora daquele lugar. Estava frio, meus ossos já estavam estremecendo de ansiedade e adrenalina.
Onde fui me meter?
Eu havia escapado de casa, mentindo para minha mãe mais uma vez, apenas para cumprir minha parte do tratado e finalmente conseguir impor uma distância entre Killian e eu.
No entanto, agora estou aqui fora congelando e em uma rua totalmente deserta.
Talvez ter ficado em casa era a opção mais segura.
Um pouco irritada, me virei para dar as costas ao plano A de assistir à luta estúpida de Killian, e voltar para minha casa.
Mas então quatro faróis entram no meu campo de visão, cegando qualquer possibilidade de enxergar além do carro que está estacionando bem aqui, na rua.
A princípio, meu plano de dar meia volta e ir embora ainda está fresco em minha cabeça.
Porém, um segundo depois minhas batidas cardíacas já estão acelerando novamente.
Porque, droga, o motorista que está saindo do carro é um Scorpius.
E não é Killian.
Ele fecha a porta da Lamborghini, as janelas automaticamente se fecham ao mesmo tempo.
E então seus olhos encontraram os meus, no meio da névoa e iluminação barata dos postes de luz.
É automático o meu desespero.
- Você está sozinha? - Ele perguntou. - Não vou machucá-la, se é isso o que está pensando.
- Qualquer homem diria o mesmo que você. - Resmunguei, tateando minha bolsa pendurada no ombro direito. Puxei de lá dentro um canivete que eu havia trazido por precaução.
- Esperta. - Ele ponderou. Então levantou a cabeça, seus olhos verdes encarando os meus. - Eu sou Rydell Theron. E você...?
- Você é mesmo muito estúpido se pensa que vou lhe dizer meu nome. - Segurei o canivete com mais força.
Ele sorriu, como se achasse graça na minha resistência.
