Capítulo 24| Parque de diversões

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- O que aconteceu para você ter sumido ontem? - Fui encurralada por Liya assim que pisei dentro da sala de aula

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- O que aconteceu para você ter sumido ontem? - Fui encurralada por Liya assim que pisei dentro da sala de aula. Cheguei em casa horas depois, e a única coisa que fiz antes de dormir foi inventar uma mentira para Julie e conversar com ela sobre instalar câmeras na casa.

Eu estava em dúvida sobre contar a verdade para Liya, porque honestamente tinha medo da reação dela.

Somos amigas, mas revelar toda a verdade também implicaria em contar sobre a morte do meu pai. E eu não estava nem um pouco à vontade para tocar nesse assunto.

- Tive que fazer uma viagem de última hora com minha mãe - Me sentei na cadeira - Desculpa, eu não tinha internet e nem sinal lá. Fomos visitar uns parentes.

Um dia eu contaria tudo a ela. Mas não seria hoje, em uma sala de aula, que a cada minuto ficava mais cheia de alunos.

- Tudo bem, tenho que ir agora - Ela começou a se despedir, porque o professor já estava entrando na sala - Mas tenho novidades para te contar no intervalo.

- Deixe-me adivinhar. Você vai me arrastar para algum lugar? - Estreitei os olhos.

- Algo perto disso. - Riu, se afastando de mim e indo se sentar em sua cadeira.

- Com licença professor. - Killian atravessou a porta, seus olhos já presos nos meus. Ele abriu um sorriso de lado.

- Pensei que havia sido clara ao mandar se afastar de mim. - falei minutos depois dele se sentar atrás de mim.

- Sou bom em quebrar regras. - Killian deu de ombros - É interessante.

- Você acha interessante agir como um delinquente?

- Você está tentando me ofender, Aurora? - Riu, atrás de mim - Sabe, sugiro que você pare agora mesmo. É excitante escutar você brigando comigo.

- Você é um doente - Revirei os olhos, ignorando o constrangimento querendo me dominar. Caramba, ele era muito evasivo.

- Você quer ser psicóloga, não é? - Senti seu dedo acariciando levemente o meu pescoço. - Talvez tenha sido o destino batendo em nossas portas.

- Pode ter certeza que a única coisa que vai bater na sua porta é a polícia.

Killian riu de novo, mas não prosseguiu com as provocações.

Eu não sabia se estava sendo paranóica ou não, mas algo me dizia que ele estava tramando algo em seu sub consciente.

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