Essa obra contém HARÉM REVERSO, incluindo gatilhos.
Aurora Delaney sempre foi uma garota invisível para a sociedade. Vinda de mais uma das milhares famílias ricas de Houston, suas notas se mantiveram impecáveis durante os últimos dezoito anos.
Ent...
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Além da luxuosa construção de três andares - visível para todos -, havia ainda um local estritamente secreto dentro do casarão dos Scorpius. Aquele que estava escondido nos subsolos, longe dos olhares e ouvidos curiosos. Onde as paredes eram feitas à prova de som e omitiam ações ilegais.
- Para onde estão me levando? - Royan Mártir grunhiu, claramente com rancor ao nos encarar.
- Cala a boca aí. - Damian esmurrou a cara dele, provavelmente quebrando um dente no processo. - Está na hora do bebê tirar uma soneca.
- Só tem um pequeno detalhe. - Eu disse, arrastando o corpo dele para dentro de um quarto quase vazio. Tínhamos vários deles aqui em baixo, cada um para um tipo diferente de tortura. Atualmente nos encontrávamos na sala 05. Joguei o desgraçado no chão, ignorando seus murmúrios de dor. - Esqueceu de avisar que é pra sempre.
- Se querem tanto me matar, façam logo de uma vez. - Mártir gritou, enfurecido. O sangue lhe escorria pelo nariz, quase chegando na boca. - Só garantam a minha morte rápido, porque se eu sobreviver juro que mato aquela garota na frente de vocês.
- Aurora? - Rydell inclinou a cabeça, seu rosto demonstrando confusão. Ele se sentou em uma das várias cadeiras cinza, que estavam atrás de uma mesa de metal. Eram os únicos móveis disponíveis ali. - Sinceramente? - Ele começou a rir, realmente achando graça - Acho mais fácil ela te matar.
- Ah, é mesmo? Pois eu acho que deveria ter enfiado uma faca no pescoço dela assim que tive a oportunidade. - Olhou para nós, um sorriso arrogante em sua boca. Já conhecíamos esse papo furado de provocação. Hilário como alguém pode ter a capacidade de matar várias pessoas e ainda assim fazer de tudo para se livrar. Sair impune e viver tranquilamente. Alguns caras realmente não sentem arrependimento de suas ações. São movidos por um desejo irracional de sangue. - Imaginem só, entrar no quarto dela e ter o poder de asfixiá-la com o travesseiro e...
Em menos de dois segundos um soco atingiu seu rosto. Tão forte que o som reverberou pelo quarto inteiro. O rosto do assassino torceu para o lado, e não demorou muito mais para ele cuspir sangue e um dente quebrado.
- Acho melhor calar essa imundice que você chama de boca. - Kalen resfolegou, evidentemente irritado. - Tem sorte de ainda estar respirando.
- Não por muito tempo. - Killian entrou na sala. Ele ergueu o corpo de Royan do chão, o arrastando até que ficasse de pé e o prendeu com correntes pesadas em uma cadeira. Olhou para Rydell. - Me passa a lâmina.
- Vamos ver se o Mártir vai ser bonzinho conosco e nos contar o que estava fazendo atrás da Aurora. - Damian sorriu, deixando de lado o cigarro que usava e pegando mais uma faca. Ele a girou nos dedos, brincando com a parte afiada.
Me sentei em uma cadeira ao lado de Rydell, observando a cena desenrolar diante de nós dois.
- Então, - Killian arregaçou as mangas da camisa social, exibindo sua tatuagem de serpente - o que você estava fazendo atrás dela?
