Anayeli Fernández, determinada a garantir um futuro promissor para sua irmã mais nova, aceita o desafiador cargo de secretária do enigmático CEO de Cancún, Lorenzo Rodríguez. Apesar de ter jurado nunca mais se entregar ao amor, Lorenzo se vê irresis...
"Toque me Sinta-me Me faça O que você quiser Isto é real Fantasia Você é um sonho Um sonho para mim Então Seu batimento cardíaco me deixa selvagem"
Elvis Drew - Make Me Fell
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Cancún, México 19:03
- Podemos fazer um bolo? - Pergunta ela, me fazendo sair dos pensamentos.
Nós mal haviamos colocado um pé dentro de casa e ela já estava fazendo com que eu tivesse mais trabalho ainda? Maldita (ou bendita) hora que comecei a mimar essa garota atrevida, só ela que sai ganhando com isso enquanto eu só sirvo para ser o cachorrinho dela.
É claro, já ia me esquecendo que gosto de ser o cachorrinho dela. É Lorenzo, você foi amarrado na coleira por uma garota que você nunca sequer beijou! Como deixei que isso acontecesse? Ela. Anayeli. A ragazza que entrou na minha vida de penetra e agora me tem na palma da sua mão, a anã dona dos cachos mais belos que já vi na minha vida, dos olhos castanhos na cor do meu sorvete favorito, dos lábios carnudos que devem ser tão macios porém eu jamais poderei experimentar - embora eu deseje isso ardentemente -, a garota do cheiro de cereja que me deixa louco.
- É sério que depois de malditas seis reuniões você quer fazer um bolo ao invés de descansar? - Questiono enquanto arranco minha gravata de qualquer jeito.
- Não quero jantar comida.
- Você quer ter diabetes? - Cruzo meus braços e ela me lança um olhar cortante, um que estou sendo obrigado a receber.
- Como se você se importasse. - Retruca ela e é como se estivesse esmagando meu pobre coração.
Vem sendo assim desde aquele desastroso dia, quando eu quase ia beijando ela. Eu sei que magoei Anayeli naquele momento quando me afastei dela sendo que havia lhe dado a entender quais eram minhas intenções, ainda me lembro da sensação de ter seus lábios juntos da minha boca, da sua respiração quente, do seu toque no meu braço, da nossa aproximação repentina, do calor que emanava dos nossos corpos. E me lembro principalmente de ter fodido com tudo ao falar que aquilo era um erro, como algo que eu mais queria na minha vida poderia ser um erro?
- Anayeli, já conversamos sobre isso. - Falo enquanto aperto meu nariz.
- Não sei do que você está falando. - Responde secamente enquanto digita algo no telefone. - Mas se você não quiser, eu não posso lhe obrigar a nada que você não queira. Eu sei fazer sozinha, pode ir para seu quarto fazer qualquer merda que você goste mais.
