➳Chapter thirty two٭ - Tag, you're it

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"Correndo pelo estacionamento
Ele me perseguiu e não queria parar
Peguei, tá com você
Peguei, peguei, tá com você
Agarrou minha mão, me empurrou para baixo
Tirou as palavras da minha boca
Peguei, tá com você
Peguei, peguei, tá com você"

Melanie Martínez - Tag, you're it

Melanie Martínez - Tag, you're it

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Cancún, México
18:21


Saio da lanchonete enquanto tomo um gole de milkshake, Lorenzo provavelmente vai surtar quando souber que meu jantar é um milkshake com uma coxinha, mas eu não vou contar a ele. Dou uma última olhada no prédio a minha frente, Lorenzo precisa ficar aqui até tarde para resolver alguns lançamentos e eu infelizmente terei de pegar um táxi até nossa casa. Já fazem quase duas semanas do aniversário de Amara, desde o maravilhoso dia em que eu e ele fizemos amor. Depois nós fizemos um lanche e voltamos para o chalé próximo à hora do almoço, o que foi uma péssima ideia já que a polícia estava lá.

Explicamos para eles que havíamos ido em outra direção por engano e que acabamos nos perdendo, a mãe de Lorenzo não acreditou, já que ela mesma havia ligado para a polícia. Agradeci mentalmente por vovó ter ido tirar um cochilo e felizmente ter perdido toda aquela algazarra.

Saí na direção da rua para chamar um táxi quando terminei de comer mas alguém colocou a mão no meu ombro. Ele parecia estar na faixa dos quarenta anos, tinha algumas rugas no rosto, lábios finos, uma pele pálida e um cabelo preto liso que já estava nos ombros, o cara é literalmente o Severo Snape. Mas ao contrário das vestes pretas do professor de Hogwarts, esse homem usa uma regata branca que está meio encardida e uma calça folgada, com botas marrons.

- Olá? Pode me ajudar? - O homem parecia desorientado, sem saber para onde olhar, apesar de estar usando óculos de sol - Meu cão guia sumiu, não consigo andar sem ele. Já chamei algumas pessoas mas nenhuma delas quis me ajudar.

- Ah, é claro - dou um sorriso, mas sei que ele não vai ver - tem noção para onde ele pode ter ido? Isso pode ajudar.

- É, bom... eu senti que ele havia corrido na direção de um lugar com mal cheiro - respondeu, e apontou para atrás dele, como se quisesse mostrar a direção onde estava.

Eu olhei para detrás dele e notei que havia um beco sujo, aposto que foi lá onde o cachorrinho desse pobre homem deve ter entrado.

- Venha comigo, acho que sei onde seu bichinho está - falei enquanto segurava o braço dele e o guiava até o beco.

Quando entrei comecei a me aproximar das caixas e chamei pelo bichinho - que tinha o nome de Rex -, mas ele não veio. Segui mais adiante, lutando contra a vontade de vomitar. Estava tão distraída que tomei um susto quando me virei e o homem estava bem atrás de mim, agora sem seu óculos e olhando fixamente para mim. Um arrepio percorreu meu corpo enquanto ele ia se aproximando e notei que havia um pano nas suas mãos.

Minha Ragazza Atrevida - Família Rodríguez Livro 1 (Concluída) Onde histórias criam vida. Descubra agora