Uma Vampira na Cidade - Parte 6

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Uma Vampira na Cidade – Parte 6 – por Stefany Albuquerque

— O que você fez com o líder de Lacrost? – pergunta Claudinei.

— Dei um fim nele.

Dri olha para os meus lábios cheios de sangue e pergunto sorrindo:

— Quer um pouco, querido?

Antes que ele responda, eu o beijo, esfregando minha língua em seus lábios.

— Henrique me ligou e disse que você tem que ir vê-lo – prossegue o motorista.

— Como é que é?

Ele para o carro no acostamento.

— Você tem um acordo com ele e vou levá-la.

Dri se manifesta.

— Vou com você.

Claudinei sorri.

— Ele a quer sozinha.

— Sozinha ela não vai.

— Então o chip é nosso.

Claudinei puxa das minhas mãos a caixa que contém o chip e sai da Van correndo.

Saio rapidamente e o Dri me segue. Agarro Claudinei pelo braço.

— Não sabe com quem está lidando, querido.

Ele me olha assustado, gritando de dor.

— Me solte, Morticia! Se me matar, Henrique virá e será pior. Lembre-se... Você tem um acordo com ele.

Solto seu braço deixando uma queimadura enorme, seu corpo não consegue se regenerar.

Dri fica a nos olhar, assustado. Claudinei, com dificuldade pergunta:

— O que você fez comigo?

— Só te mostrei que não deve me subestimar e, aliás, não me trate como "você", pois você não tem esse direito. É Lady Morticia, e caso esqueça, já sabe o que vai acontecer. Acredite, a dor será maior. Agora... Me dê a caixa!

Ele me entrega e entra na Van.

— Dri, acho que agora você deve ficar com isso.

— Eu?

— Sim, você.

Ele pega a caixa e abre.

— Morticia... Não tem nada aqui.

Olho para a van e ouço uma gargalhada do Claudinei, que finaliza dizendo:

— Ele vai ligar para vocês.

Claudinei joga a minha bolsa pela janela e sai acelerando a van, sumindo na curva.

— Eu vou matar...

Antes que eu termine a frase, Dri fala bem seco:

— Acho que ele te enganou.

Olho para o Dri com fúria.

— Você acha? Eu não estou de bom humor. Para falar a verdade, estou de péssimo humor. Você ainda fica...

Ele me interrompe me dando um forte beijo.

— Agora estou com mais ódio ainda.

Ele sorri.

— Para de manha! Sei que você gostou.

— Você não...

— Já sei que não valho nada e você também não. Agora temos que focar em como vamos voltar.

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