Uma Vampira na Cidade - Parte 8

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UMA VAMPIRA NA CIDADE – PARTE 8 – por STEFANY ALBUQUERQUE

— Dri, temos que sair daqui antes que mais alguém venha atrás de nós.

— Tudo bem, Morticia, mas para onde vamos?

Olho para ele ajeitando minha roupa.

— Não disse para você procurar um lugar para ficarmos?

— Olhe à sua volta... Não vê que eu estava ocupado?

— Sim, você estava muito ocupado, tive até que entrar na briga para te salvar. Homens não sabem fazer nada sozinhos.

— Para de ficar se gabando e vamos sair logo daqui.

Terminamos de nos arrumar e saímos do galpão.

— Vamos para a mansão do Henrique.

— Quê?!

— Ele está do nosso lado, Dri.

— Claro que ele está! Até te obrigou a ir até lá e se deitar com ele para obter o chip.

— Quer esquecer isso? Vai jogar na cara até quando?

Ele me olha sorrindo.

— Só estou comentando.

— Vamos ou não?

— Você é quem sabe.

— Então vamos, tem uma moto atrás do galpão.

— Você adora uma moto, não é?

Subimos na moto e fomos em direção à mansão de Henrique. Ao chegar, encontramos os lobisomens de Henrique, armados e em volta da mansão. Estavam em todos os lugares.

Dri me olha com uma cara de surpresa.

— Não sabia que eu teria toda essa recepção.

— Não é para você, Dri, tem algo errado.

Nos aproximamos dos guardas.

— Henrique está?

— Sim! Ele já estava à sua espera.

Dri me olha nervoso e comenta:

— Como assim, "à sua espera"? Já não teve o bastante?

— Dri, fica calmo, talvez o atacaram por causa do chip.

Entramos na mansão. Henrique estava sentado em um sofá grande com os pés em cima de uma mesinha, seu rosto estava todo ferido e seu corpo também, parecia que tinha escapado de uma guerra. Atrás do sofá havia dois lobos... Assim que entramos, eles começaram a rosnar para nós, vindo em nossa direção. Henrique comanda:

— Saiam! Quero ficar a sós com eles. Vejo que conseguiu salvar Dri, Morticia.

Dri olha com fúria para ele e diz:

— É... Não digo mesmo de você... Fez um ótimo trabalho aqui, Morticia.

Vou até Henrique e furo as pontas dos meus dedos.

— É, Dri... Mas não fui eu quem fez isso com ele.

Passo meus dedos em seu rosto, aos poucos começa a se regenerar.

— Se não foi você... Quem foi?

Henrique responde:

— Minerva.

Olho para Henrique.

— Quem? Não! Minerva não está mais nesse mundo há anos, o conselho a exterminou.

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