Uma Vampira na Cidade - Parte 13

45 4 0
                                        

Uma Vampira na Cidade – Parte 13 – Adriano Siqueira


Estou subindo as escadas com cuidado, pois podem ter muitas armadilhas.
Com a minha sorte habitual, agora Minerva está com uma aliada. Uma bruxa que tem muitos poderes. E eu ainda não posso acreditar que o Dri tem a alma pura por não ter feito relações sexuais quando era humano. Parece conto de fadas. Um príncipe encantado que Minerva quer, de todo jeito possível, para criar uma nova geração de seres noturnos.

Pelos barulhos que estou ouvindo lá embaixo no salão, Henrique estava fazendo uma verdadeira festa para chamar a atenção dos seguranças enquanto estou aqui... Nas escadas que...

De repente, do chão, sai uma metralhadora ligada a uma geringonça mecânica que atira sem parar. Eu pulo e me agarro no teto. A metralhadora não consegue mirar por eu estar em cima. Quem construiu a arma não pensou em criaturas noturnas que andam no teto e nas paredes. Pulo nela e arranco todas as peças para não ferir mais ninguém.

Continuo meu caminho. Ouço vozes. A bruxa e a loba já devem estar fazendo os preparativos.

A porta estava aberta e Dri estava consciente e amarrado em um altar. A bruxa movimentava uma faca que flutuava através de feitiçaria e ficava passando por cima do Dri. Brincava com seus movimentos, espetando-o às vezes... Enquanto isso, a loba Minerva estava sem roupas esperando o momento para entrar em ação com o Dri.

Escondo-me por trás da porta para tentar interferir de alguma forma nesse ritual e também formulo um plano para pegar uma de cada vez.
Tento entrar em contato com o Dri, mas ele estava atento apenas à faca espetando algumas partes do seu corpo.

Conto com a sorte e com o Dri para distrair as vacas enquanto eu me preparo. Até que ele se pronuncia:

— Espera aí um pouquinho! Pode parar tudo! Esse negócio de Lord Virgem já deu no saco. Eu já conheci muitas vampiras e bruxas. Está certo que loba é uma novidade no mercado, mas eu até posso me esforçar. Porém... Tenho um problema...
A Loba, enfurecida, pergunta gritando:

— Problema? Não vejo nenhum problema!

— Minerva... Leva na boa... Mas você não me dá barato.

— Eu? Eu o quê?

— Não rola, entende? Não sinto uma química.

Minerva olha para Sharazi e pergunta:

— Então, bruxa? Você tem afrodisíaco? Mandrágora? Viagra para Vampiros?
— Não se preocupe, Minerva... Com minha magia ele estará no ponto para você.
Dri revida:

— Ah, tá bom que eu vou ficar excitado por essa loba... É bem mais fácil eu ficar excitado por aquela porta...

Quando o Dri aponta a porta, me vê e eu peço para que fique em silêncio. Ele desconversa rapidamente.

— Talvez... Não estou dizendo que pode dar certo... Se a Minerva colocar uma roupa de uma secretária bem sexy... Bom, aí talvez...

Sharazi joga um feitiço em Minerva e mostra toda a forma de uma mulher encantadora e excitante. Dri comenta prontamente:

— Oi, prazer. Pode me chamar de Dri... Sem mais delongas... Venha me conhecer melhor...

Ele olha pra mim com um sorriso e eu fico ameaçando ele prometendo dar um murro na sua cara assim que tudo terminar, ele engole seco e tira o sorriso da cara.

Olho para o corredor para ver se o Henrique aparece, mas não tem sinal dele. Então olho para o Dri e peço para atrair a bruxa até a porta. E ele entra em ação.
— Olha, bruxa... Não deve nunca ter visto uma loba com um vampiro né? Ainda mais nossa hora tão... quente. Então eu peço para procurar urgente um lugar seguro sabe... Bem perto daquela porta, por exemplo. Assim você sai apenas com sua vassoura descabelada, mas pelo menos sai inteira.

— Eu iria discordar de você, Lord Virgem, mas tem razão... Ainda desconhecemos as forças que vamos chamar esta noite. Uma vez que eu invocar o ritual, não terão como parar até que vocês concluam a tarefa.
Dri sorri e logo diz:

Essa eu tiro de letra e ainda vai dar tempo de assistir em vídeo dos melhores momentos desta festinha e espero que gravem tudo em DVD, pois será sucesso na Sex Shop. Yeah!

A Bruxa pega o livro de encantamentos, vai até a porta e fica de costas para mim. Quando ela começa a falar o encantamento e começa gesticular seus braços, eu a agarro e mordo sem piedade o seu pescoço.

t

Uma Vampira na CidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora