Uma Vampira na Cidade – Capítulo Final – por Stefany Albuquerque
Seu sangue ruim, de gosto amargo, encheu-me de sede.
— Quero mais.
Minerva me olha assustada.
— Como ousa...
Antes que ela termine de falar, eu interrompo.
— Chega dessa baboseira, já estou cansada de ser boazinha. Eu quero ver sangue escorrendo por entre os meus dedos.
Dri fica atento nos olhando.
— Não se preocupe, querido, é melhor que fique aí, e bem caladinho. Agora vou fazer o que eu deveria ter feito há muito tempo.
Corro em direção a Minerva, ela começa a rosnar para mim.
— Rosnar não vai fazer você escapar de mim.
Eu a agarro pelo braço e a derrubo no chão. Rapidamente, ela passa suas garras em minha perna fazendo um enorme corte.
— Ai! Sua vaca! Rasgou minha meia-calça nova, vai pagar por isso.
Alguns homens aparecem e Henrique também.
— Vejo que estão ocupadas.
— Solte o Dri e se virem com o resto. Minerva é minha.
Henrique luta com alguns homens os levando até o corredor. Ele volta e começa a arrebentar as cordas que prendem Dri.
— Como sempre, eu tenho que te salvar.
— Cala a boca, já fiz muito por você também.
Os dois saem em direção ao corredor enquanto eu e Minerva nos pegamos no chão.
— Vamos acabar logo com isso.
Minerva me empurra com força fazendo com que eu bata a cabeça na parede. Ela se levanta e ergue suas mãos, um vento forte começa a tomar conta do lugar. A porta se fecha e as janelas também.
— Sinta o vento cortante, vou acabar com você de uma vez por todas.
— Não se eu acabar antes com você.
O vento fica mais forte, ela gesticula, suas mãos viradas para mim, então o vento troca de rumo e vem em minha direção. Não podia me mexer, o vento chegava a fazer cortes em meu rosto e em meu corpo.
Ela começa a rir e adverte:
— É inútil lutar com uma deusa como eu, você é apenas uma vampira qualquer. Uma mestiça de sangue sujo.
O vento começa a mudar de curso novamente. Ela me olha assustada.
— O que está acontecendo?
Ela mira novamente para mim, mas o vento tomou seu próprio curso, ele girava em círculos em volta de nós. Levanto devagar com a cabeça baixa.
— Você me subestima demais, Minerva. Só precisava ouvir de você tais ofensas para declarar a sua sentença de morte. Não imaginou o poder que tenho em mim.
Ela começa a andar para trás até encostar-se à porta, ela tenta abri-la, mas está trancada e o vento a impede de tocar na maçaneta.
— Deixe-me sair, Morticia! Sou a mãe de minha espécie! Não pode me matar!
— Não ligo.
Seguro rapidamente suas mãos e as coloco na parede. Ela fica se debatendo, mas quanto mais ela se mexe, mais o vento a machuca.
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Uma Vampira na Cidade
VampirosA história "Uma Vampira na cidade" Foi escrita por Adriano Siqueira e Stefany Albuquerque e revisado por Adriana Cabral. Foi produzido em 2012 e agora está disponível gratuitamente. Sinopse: A Vampira que usa sua sedução e poder para proteger e reo...