Uma Vampira na Cidade – parte 10 – por Stefany Albuquerque
Pousando o helicóptero em um terraço, descemos até o primeiro andar de um prédio abandonado para resumir nosso plano. Havia uma janela com cortinas um pouco rasgadas e nenhum móvel.
— Não creio que isso vá dar certo, mas também não custa tentar. Laboratório, departamento? Quem seria capaz de fazer isso?
Henrique responde:
— Bom, não exatamente um cientista, mas podemos contar com alguma bruxa.
— Bruxa? Ta falando sério? Porque não é de seu feitio querer ajuda desse tipo.
— Estamos prestes a entrar em uma guerra e você recusa ajuda.
— Não estou recusando nada, Henrique... Ah... Quer saber! Não temos alternativas.
Dri vai até a janela e avista dois homens armados.
— Pessoal! Acho que temos companhia de novo.
Henrique e eu vamos até a janela também.
— São apenas dois homens. Não acho que seja muita coisa. Deixe comigo, meninos, eu acabo com eles num piscar de olhos.
— Não! Deixe comigo, acho que estão aqui para nos dar um recado. Minerva não é tola de mandar apenas dois homens para nos enfrentar. Se escondam!
Olho para Henrique com raiva e pergunto:
— E você sugere onde, ô, sabichão?
Ele olha para os lados e responde:
— A janela tem uma beirada boa, podem se esconder ali.
Dri comenta:
— É isso que dá confiar no "homem macaco".
Henrique começa a rosnar para Dri.
— Ai... Que ódio de vocês. Vamos logo, Dri.
Dri e eu pulamos para a beirada da janela, Dri para o lado direito e eu para o lado esquerdo. Henrique fecha rapidamente as cortinas da janela.
— Quietos!
— Fácil falar quando não é você que está aqui em meu lugar.
Ele sorri.
Como vou deixar que esses dois me ajudem quando nada do que eles fazem dá certo? Não deveria ter colocado nenhum deles neste jogo.
Olho para um prédio que está a nossa frente. Há uma academia só para mulheres. Elas começam a olhar para Dri que está sem camisa e com o cinto e o zíper da calça aberto. Então olho para ele e falo baixinho.
— Dri! Olha para sua calça.
— Quê?
Aponto para a sua calça. Ele olha e tenta se equilibrar para fechar e não cair. As mulheres começam a rir. Ele olha para elas, mas se descuida da calça, deixando-a cair. Elas ficam a olhar e sorrir para ele.
Olho com fúria para ele. Então ouço Henrique dizer que não há nada na janela além de pombos. Com certeza a risada das mulheres chamou a atenção dos homens de Minerva.
Olho para elas e concentro meu olhar. Mentalmente faço com que cada uma volte para seus aparelhos de ginástica, e converso com Dri mentalmente também.
— Seu Puto! Fez isso de propósito. Ai que ódio que eu estou de você!
— A culpa não é minha, tive que sair com pressa, nem deu tempo de fechar o cinto.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Uma Vampira na Cidade
Ma cà rồngA história "Uma Vampira na cidade" Foi escrita por Adriano Siqueira e Stefany Albuquerque e revisado por Adriana Cabral. Foi produzido em 2012 e agora está disponível gratuitamente. Sinopse: A Vampira que usa sua sedução e poder para proteger e reo...