❪CAPÍTULO DOIS!¡....sementinha do mal.❫
NAQUELE DIA, HELENA ACORDOU MAIS cedo que o comum, se dedicou ao banho passando quase uma hora no chuveiro. Á água escorrendo enquanto ela fechava firmemente os olhos era uma das poucas sensações que ela ansiava no dia dia.
Não tardou para que já se encontrasse em um dos barracões do BOPE, posicionando-se diante a figuras que estavam na mesma posição.
Coronel repassava a estratégia que seria usada, no morro naquela tarde. Haviam passado o dia comentando oque de melhor poderia ser feito, para por em conclusão.
————— Vamos operar pelo canal dois. ——— dizia o Carvalho. ————— Azevedo vai com a equipe dele pela entrada da casa do bispo. O Renan e o Barcelos vão pela Almirante Tamandaré.
Todos os homens ali ditos ajeitavam a posição, e todos com a mesma feição, decididos.
————— Nascimento, conhece a entrada do 117? —— perguntou firme.
Não houve resposta, Helena rapidamente se permitiu olhar o rapaz pelo menos uma vez no dia. Oque não foi difícil já que sua cabeça estava abaixada e os braços cruzados. Se seu espírito de observadora não fosse aguçado, Helena deixaria passar a gota de soar que caia da testa do mesmo, mas ela reparou.
Silêncio se instalava, todos esperavam uma resposta. ———— Capitão! Conhece a entrada do 117?
Era agonizante a maneira silenciosa que a pergunta se mantivera no ar, Helena tossiu na tentativa de tira-lo do transe. Enfim, respondeu de forma rápida.
————— Eu conheço. —— a mulher dizia, fazendo finalmente o homem levantar a cabeça.
————— Você e o Nascimento estão responsáveis por essa entrada, vá pelo beco, mas cuidado. A entrada é do lado da faculdade.
Carvalho disparava as palavras, não seria a última vez na qual pessoas de bem poderiam ser vítimas da fatalidade. ————— Lá está cheio de estudantes. —— completou.
————— Ciente, Carvalho. Mas já avisei que vai dar merda isso. —— Nascimento finalmente abriu a boca, ninguém falaria em voz alta mas todos ali nutriam o mesmo pensamento.
Coronel tomou as rédeas, respondendo firme. ————— Nascimento, ordens são ordens.
O capitão apenas acenou, sua feição era tão ruim que Helena teve dificuldades se ele estava bravo pela situação ou apenas cansado. Suas pele amarelada dava uma visão perfeita das olheiras, mas ainda tão cansado, o cheiro de seu perfume invadia as narinas como uma bala disparada diretamente.
Carvalho continuava com as informações, mas a morena não podia deixar a maneira ansiosa que Roberto se portava ao seu lado. Era insuportável a sensação.
Uma vez a garota dormiu no preparatória para o BOPE, o que causou que seu superior lhe deu uma granada qua se ela apagasse novamente escorregaria de sua mão. Causando a morte de todos no local. Helena observava o Capitão exatamente como a granada que um dia ela obtivera nas mãos, parecia algo que se soltasse, explodiria a qualquer momento.
VOCÊ ESTÁ LENDO
SALVATORE, capitão nascimento
FanfictionSALVATORE⌇━━ Helena Valentim, uma veterana exausta de uma década de serviço no BOPE, anseia pelo fim da carreira. No entanto, uma última missão surge, obrigando-a a trabalhar ao lado de um capitão que não apenas a introduz a experiências inéditas...