nove, hora do almoço.

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CAPÍTULO NOVE....hora do almoço.❫

HAVIA SE PASSADO TRÊS DIAS DESDE O preparamento, os pés com calos e rostos queimados era resultado de um trabalho árduo e esforçado. Havia ficado pelo menos uma turma com quarenta alunos, oque para os coordenadores ainda era muito.

——————— Xerife! —— Helena chamava, sendo respondia pelo mesmo com a voz que podia ser escutado um leve gaguejo.

A mulher descobriu que um de seus apelidos dados pelos novatos era a diaba morena, não se incomodava com aquilo. Na verdade, se fosse ela no lugar, o apelido seria bem mais pesado.


Isso por que toda vez que a mulher se apresentava, chamava a atenção de todos pela sua beleza radiante e seu comando automático. Mas assim que suas ordens eram dadas ou ela abria a boca, observava a personalidade de demoníaca que obtinha, se o curso agora, havia quarenta pessoas, a maioria que saiu, era por causa dela.


Toda vez que ela se referia diretamente com alguém todo o batalhão parava para ouvir, seria bonito se não lhes desse medo.

———————— O turno está pronto para almoçar? —— a morena continuava.

———————— Sim, senhora!

———————— Quanto tempo precisam para o turno almoçar? —— sua voz soava gentileza, enquanto sua cara era fechada.

———————— Dez minutos está bom, senhora!

Nascimento observava toda a cena com um sorriso divertido nos lábios, assim como os outros auxiliares ao escutarem.

———————— Escutou isso? —— Helena confrontava o capitão, que balançava a cabeça em negativo enquanto ria.

———————— Só pode ser sacanagem. —— o homem a respondia.

———————— É um fanfarrão! o senhor é um fanfarrão, xerife. —— Valentim o humilhava, enquanto batia o coturno no chão. ——————— Os senhores tem dez segundos para almoçar!

Nascimento em seguida ordenava que ninguém tocasse na comida enquanto ele não mandasse, fazendo assim os auxiliares pegarem a enorme panela que continha o famoso engodo. Uma mistura com arroz, feijão, suco de caju, goiabada e frango. Tudo que um corpo humano precisa para o fortalecimento, mas não tirava o fato que era extremamente nojento.

A comida jogada no chão piorava a situação, o cheiro se misturava com o soar, o sol de meio dia fazia o humor piorar, e nem ao menos uma boa refeição teriam. E era esse o propósito, alguém teria de pedir para sair.

———————— Quero ver essa porra limpa quando acabarem! —— Helena gritava, a cara de nojo dos demais faziam com que a garota se empenhasse ainda mais. Em sua época de treinamento se lembrava que havia sido a primeira a comer, ajoelhada no chão enquanto pegava rapidamente com as mãos o engodo era uma perfeita lembrança dos seus piores dias. ——————— Os senhores entenderam?


———————— Sim, senhora! —— gritavam em conjunto.

Nascimento em seguida deu o grito para que pudessem avançar, alguns com mais vontades que outros. Se estivessem realmente famintos, comeriam de boa vontade, mas Helena percebeu que algumas caras nem ao menos se atreviam a pegar na comida.


SALVATORE, capitão nascimento Onde histórias criam vida. Descubra agora