𝐀 𝐔́𝐥𝐭𝐢𝐦𝐚 𝐌𝐮́𝐬𝐢𝐜𝐚|❝Tudo o que me importa é você. Você grudou em mim como uma tatuagem. ❞
Azriel, o mestre-espião da Corte Noturna sempre desejou apenas uma coisa, alguém para amar. Almejando a mesma coisa desde sempre, ele pede as estre...
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25 de agosto de 2023
Taylor estacionou o carro em frente a uma casa grande e bonita. Eu olhei pela janela e pude observar a pintura branca e azul na entrada, o que conferia um ar elegante ao local. De repente, um barulho alto ecoou, fazendo meu coração dar um salto no peito. Senti como se minha alma tivesse saído do corpo quando vi Taylor apertando a buzina. Nossos olhares se encontraram e ela abriu um sorriso culpado antes de começar a tirar o cinto de segurança.
— Essa garota sempre se enrola — Reclamou Taylor — Você se importa de esperar aqui enquanto eu vou chamá-la?
— Sem problemas — Respondi a ela. Taylor sorriu mais uma vez antes de sair do carro. Eu gostava quando ela sorria para mim, pois sempre era um sorriso verdadeiro e genuíno, um sorriso bonito. Algo em mim sempre se acalmava quando ela me olhava nos olhos.
Observei Taylor se aproximando da casa em passos largos. Ela era tão confiante ao andar, seu cabelo voava levemente a cada passo, e suas mãos estavam nos bolsos do casaco. Mal ouvi o barulho de seus saltos enquanto ela caminhava. Taylor parou na porta e, antes que pudesse bater, ela foi abruptamente aberta. Uma garota de cabelos escuros apareceu, suas bochechas vermelhas e os olhos marejados de lágrimas. Taylor e eu franzimos a testa simultaneamente, e então ela colocou a garota atrás dela - aquela deveria ser sua irmã.
Um homem surgiu e seu rosto se contorceu quando Taylor o encarou com raiva.
— Está gritando com ela de novo? — Ouvi Taylor dizer, sua voz abafada. Então, abaixei o vidro do carro como ela havia me ensinado — Você ainda não entendeu que não é o pai dela?
— Sua irmã chegou em casa depois da meia-noite. Ela sabe as regras — Disse o homem ferozmente, e Taylor olhou para a irmã, que negou com a cabeça.
— Não importa. Você não tem o direito de fazê-la chorar — Grunhiu Taylor — A única pessoa que pode dizer algo é a minha mãe, e se ela não ficou incomodada, por que você está?
— Porque sua irmã está agindo como uma vadiazinha — Disse o homem. Seu olhar se voltou para Taylor, e minha mão instintivamente foi para a porta abrindo-a quando ele a olhou de cima a baixo, com desdém — Não me surpreende que ela sempre corra para você quando isso acontece. Talvez seu pai também dê um apartamento para ela, e assim ela poderá levar garotos para transar com ela igual a puta da irmã dela faz.
Minha visão escureceu de repente quando saí do carro. A força com que bati a porta chamou a atenção, e meus olhos se fixaram no sujeito à frente de Taylor. Sei que ele pôde ver o ódio estampado em meu rosto enquanto me aproximava devagar, fazendo-o recuar e engolir em seco.
— Quem é... esse? — Perguntou o homem, e Taylor olhou para a irmã, que me encarava boquiaberta. Eu sou bem maior do que ele, preciso abaixar a cabeça para olhar em seu rosto, ele é baixo e meio gordo, feio e bem… Ele não tem um cheiro agradável.
