Midnight's problems.

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Problemas da meia noite.

Katherine Romanoff

Todos estão "morando" na agência de Michael agora. Esse lugar é como uma fortaleza, e é um ótimo esconderijo também. Já fazem dois dias que encontrei com Owen e ainda me lembro de tudo o que aconteceu com a gente. Ainda sinto a raiva pela confiança e todas as palavras ditas. Eu sempre choro de raiva quando me lembro e toda vez que me olho no espelho, eu enxergo uma completa estranha. Parece que toda a minha braveza e todas as minhas muralhas foram destruídas.

O que ele fez comigo?

Eu estou grávida, carregando uma vida dentro de mim. Meu sangue, meu bebê. E ele precisa de mim, eu não vou deixar mais ninguém tirar algo de mim de novo, eu tenho que acabar com isso, por ele.

Já está de noite e o tempo está fechado, os ventos fortes fazem meus cabelos voar e eu coloco meu hobe por cima do pijama de cetim que eu trajo. Saio do meu quarto e vejo que alguns seguranças pelo corredor.

Continuo andando calmamente até o andar debaixo e me escondo de alguns seguranças atrás de algumas mesas e parades enquanto ando até a saída. Com muito esforço eu consigo chegar ao lado de fora, e o vento frio já me recebe de novo. Ando calmamente pelas ruas, mas me arrependo quando noto que já estou longe, e pior, desarmada. A rua que estou dá diretamente para a praia e tem um prédio enfrente.

Escuto passos atrás de mim, e fico alerta.

O meu medo aumenta quando sinto alguém puxar minha mão e no momento que me viro meu rosto é coberto com uma toca. Tento me soltar mas é em vão, tento socar alguém mas acabo cortando minha mão.

Eles estão armados. Não, não, não.

De repente, quem estava me segurando me soltou e eu tirei a touca da minha cabeça e vi um homem todo de preto batendo em um cara, que eu acredito que seja quem me segurava. O outro já está no chão, com uma faca no peito. Quando o cara que me segurou desmaiou devido aos socos, o homem de preto se virou para mim.

Owen.

― Sério? Você de novo? ― Revirei os olhos.

― Eu acho que acabei de salvar a sua vida. ― Ele me olha de cima a baixo, e isso me faz lembrar que eu ainda estou de pijama. ― Inclusive, eu acho que tô ficando um pouco cansado de salvar sua vida.

― Não deveria ter perdido o seu tempo então. ― Sorri ironicamente.

Ele revirou os olhos, mas continuou ali parado.

― Por que você está aqui? ― Cruzei os braços.

― Por vocês. ― Seu olhar foi para a minha barriga.

Como ele sabia?

Dei uma risada irônica e me virei, ameaçando ir embora. Owen se aproximou rapidamente, segurando meu braço no mesmo instante.

― Por favor, vamos conversar em um lugar privado. ― Pediu.

― Não! ― Soltei meu braço da sua mão bruscamente. ― Você não vai contar o que está acontecendo, não é?

Owen respirou fundo e desviou o olhar, ficando em silêncio. Eu já sabia a resposta.

― Então não.

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