Obsessão anormal. ( Gêmeos Riddles/ Tom Riddle/ Matteo Riddle/Irmãos Riddles)

Três.

AUTORA.

Depois de uma noite de sono mal dormida, Louise acorda com várias pessoas em seu quarto a batendo com um travesseiro. Draco Malfoy, Blaise Zabini, e Theodoro Nott. Tom e Matteo estavam escorados em uma mesa com os braços cruzados apenas observando tudo.

__ QUE DESGRAÇA! - Gritou Louise.

__ Já está estressada logo de manhã? - Disse Malfoy dando uma última travesseirada na menina.

__ Vai toma no cu, você, você e você. - Louise estressada disse apontado para cada garoto que a batia com o travesseiro.

__ Calma, linda. - Zabini deu uma risada do estresse da menina.

__ Sinceramente, quero que vocês vá pra puta que pariu. - Louise estressada se levantou e foi para o banheiro.

Depois de um banho bem tomado, Louise sai do banheiro já vestida, seus olhos logo se encontra com os de Tom e consequentemente desvia para olhar os olhos escuros de Matheo.

__ É por isso que eu não gosto de ficar perto de vocês. - Disse Louise desviando o olhar do de Matheo.

__ Do está falando? - Falou Theodoro. - Só por algumas travesseiradas?

__ Idiotas. - Louise revirou os olhos.

__ Cale a boca que eu vou falar agora, ratinha de esgoto. - Disse Draco a olhando com um olhar forçando nojo. - Brincadeira do cumpra ou armário, hoje. Quem topa?

Conversa vai, conversa vem, todos ali concordaram em brincar, Louise como sempre se fez de difícil mas aceitou depois de muita insistência. Mas é claro que isso só poderia acontecer de noite. Então, chamando todos as pessoas "interessantes" que podiam fazer a brincadeira render, o horário já estava marcado e o local combinado.

O grupo de estudantes conhecido como " as serpentes " desceram para o local onde o banquete de café da manhã seria servido. Com dois integrantes a mais, o grupo ficou mais famoso, pois Tom e Matheo mal chegaram e faziam sucesso com as garotas, mesmo ainda não tendo dormido com nenhuma.

__ Ei, Tom, você é solteiro? - Uma garota da Sonserina que estava um pouco afastada gritou.

__ Sim. - Respondeu Matheo, pelo irmão, ele nem responderia.

__ E você Matheo? - outra garota perguntou.

__ Sou solteiro, sim. - Ele respondeu olhando a ruiva sentada ao seu lado. 

LOUISE.

Abaixei minha cabeça assim que percebi que Matheo respondeu a pergunta da garota me olhando. Porquê os olhares dele e de Tom conseguem me intimidar tanto? Apertei minha coxa por debaixo da saia como sempre fazia quando estava nervosa e mordi meu lábios. Eu nunca nem falei com esses garotos e eles conseguem me deixar tão envergonhada e... Excitada? Não, é só nervosismo. Eles me dão medo.

__ Aí. - Resmunguei baixo levantando um pouco minha saia.  Eu estava apertando tão forte minha coxa que acabei machucando a mim mesma por conta de minhas unhas.

Matheo parece ter ouvido, pois me olhou e logo olhou para baixo percebendo um leve arranhão vermelho em minha coxa. Estava ardendo e um pouco dolorido. Tentei disfarçar meu nervosismo pelo olhar dele em minha coxa tentando aperta-la, mas senti uma mão em minha coxa. Era Matheo... ERA MATHEO!

Disfarçadamente ele colocou a mão lá e passou o polegar em cima do meu arranhão feito por mim mesma. Ela subiu mais sua mão e começou a apertar minha coxa. Que porra ele pensa que está fazendo? Mas, nossa, é tão bom. Algo dentro de mim se acendeu. Mas porque ele está fazendo isso?

Em seus braços, suas veias marcavam e em suas mãos também. Não pude deixar de perceber que ele conseguia claramente disfarçar o que estava fazendo comigo, conversando com os outros garotos. Mordi novamente meu lábio inferior em sinal de nervosismo, meu coração estava a mil.

__ Eu posso resolver o problema de apertar sua coxa por você, baby, mas os de morder seus lábios, eu sugiro que vamos para um lugar mais privado. - Ele sussurrou com uma voz um tanto rouca e sexy em meu ouvido disfarçadamente e deu um leve aperto em minha coxa, aumentando a força conforme ele sussurrava. Um arrepio percorreu a minha espinha.

Não contive o nervosismo e por impulso tirei a mão dele de minha coxa, vi ele sorrir por rabo de olho e colocar as duas mãos em cima da mesa, encarando o irmão.

(..)

Chegou a hora da brincadeira. Estavam todos da Sonserina a qual segundo os meninos eram "interessantes" no dormitório de Draco. A brincadeira começará a uns trinta minutos e nenhum desafio era leve. Beijos, beijo em trio, apalpadas, dez minutos sozinhos no quarto, e por aí vai.

Aonde eu vim parar, meu pai? Eu estava desesperada, não queria mais brincar, porém, não posso mais sair. A  brincadeira consiste em: Gire a garrafa, para quem ela apontar, faça um desafio, se a pessoa não cumprir, vai ficar presa sete minutos em um armário minúsculo com alguém da escolha da pessoa que girou a garrafa, se não fizerem nada nem se quer um beijinho, ficaram lá por mais sete minutos. E eu juro que eu só queria sair dali.

__ Louise? Louise? Louise caralho. - Nott me empurrou para o lado me tirando de meus pensamentos. Olhei para a garrafa e vi que ela apontava para mim.

__ Pelo amor de Merlin, me diz que não é o Draco que vai me fazer o desafio. - Fechei os olhos torcendo para que não fosse ele, e para o meu azar, era ele! Merlin, porque nunca me escuta?

__ Ti desafio a beijar qualquer garoto aqui da roda, junto a quem esse garoto escolher. - Draco sorriu e me encarou.

__ Draco, eu tenho uma dignidade a zelar. Não! - Falei olhando para o garoto que teve seu sorriso desfeito.

__ Então, sete minutos no armário. - Gritaram todos da roda.

__ Foi você quem escolheu não cumprir o desafio, Louisezinha. - Draco sorriu travesso.