Dezoito.

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No quarto da menor...

— Porra, não era só para conversarem? — Pergunta Draco furioso jogando uns cadernos que estavam em cima da escrivaninha na menina no chão.
— Porque está tão possessivo? Eu só beijei o garoto. — Louise pergunta enquanto se agachava para pegar os cadernos jogados no chão pelo maior.
— Sentada no colo dele? — Draco se aproximou da ruiva.
— As garotas com quem vocês ficam também fazem isso. — Ela revira os olhos para o maior, que sentiu sua raiva subir ao ver aquilo.
— Catorze anos, você só tem catorze anos, porra! O que caralhos quer fazer beijando um muleque de dezesseis sentada no colo dele? — Malfoy fala enquanto se segurava para não quebrar tudo dentro do quarto.
— O mesmo que vocês fazem com as garotas que pegam. — Louise já estressada se levantou para encarar o loiro. — E para falar a verdade, percebeu que só você está fazendo esse show sobre eu ter beijado o Louis?
— E você já parou para analisar como está cada garoto aqui nesse maldito quarto? — Após o mais velho falar isso, Louise o olhou por alguns segundos e olhou para os outros garotos.

Todos estavam com raiva, nenhum abriu a boca para falar algo, entre tanto, as mãos fechadas, mandíbula serrada, maxilar trancado, as veias do pescoço de todos estavam pulsando e os olhares de raiva entregavam todos. Mas, Matheo e Tom entre todos ali estava mais nítido o ódio que estavam sentindo. Não era só a veia do pescoço que estava pulsando, eram as dos braços também. E mesmo com todos ali com raiva da atitude da menina, uma única pergunta permanecia em sua mente. 

" É só as veias do braço e do pescoço deles que estão pulsando?"

O olhar de cada um dos gêmeos exalavam irá. Eles estavam encarando até a alma da menor. E ela pensando coisas impróprias com eles. Sua cabeça rapidamente doeu e por um momento ela se sentiu tonta, quando ia cair foi segurada por Draco que ainda estava com raiva da menor.

— Não comece a fingir, não vai se safar da bronca! — Diz o loiro segurando a menina.
— Malfoy está descontrolado. — Diz Zabini pegando no braço do loiro e chamando Nott que estava olhando fixamente para a menina no chão, com o mesmo ódio de Malfoy.
— Matheo e Tom, fiquem de olho nessa praga. Talvez não voltaremos hoje, então durmam aqui caso isso aconteça. — Ordena Blaise.
— Não preciso de babá. — Diz a garota.
— Realmente não precisaria se você não tivesse a mentalidade de uma garota de cinco anos. — Diz Theodore.
— Eu não tenho-
— Tchau! — E assim Theodore e Blaise saem do quarto com dificuldade para segurar e arrastar Draco do mesmo lugar. Não era ciúmes o que Malfoy sentia, era seu instinto de irmão protetor.

Desde crianças, Louise e Draco se protegiam. O loiro sempre protegia mais, por ser mais velho e ver maldade onde a ruiva não via e também por não gostar de quase ninguém.

— Que inferno! — Exclamou a menor encarando a porta do quarto e logo se virando para encarar os dois maiores encostados na parede, sentindo borboletas voarem pelo seu estômago.

Mesmo que tivesse se passado dois meses desde o dia em os maiores disseram que nunca sentiriam nada pela ruiva, ela ainda sentia o nervosismo quando estava perto deles ou quando os olhos de qualquer um dos gêmeos encontravam os delas. Seus dedos ainda trabalhavam nela mesma imaginando que fossem um dos Riddles. Mas sabia que era impossível daquilo acontecer, pois da boca deles escutou eles dizerem que nunca sentiria nada pela menina.

Louise saiu de seus pensamentos quando percebeu que estava sentindo o frio na barriga que antes sentia, balançou sua cabeça e foi até seu guardar roupa, sentiu que os olhos de ambos irmãos a acompanhava e tentou parecer o máximo possível estar relaxada. Se ajoelhou diante o guardar roupa e abriu uma gaveta que estava trancada, girou a chave e de lá de dentro tirou uma garrafa de bebida.

Trancou novamente a gaveta e se aproximou da escrivaninha que estava com uma jarra de água e cinco copos de cabeça para baixo ao redor. Pegou um desses copos e colocou um pouco da bebida alcoólica dentro. Quando ia virar o copo sentiu uma mão agarrar seu pulso.

— Não. — A voz de Tom adentrou os ouvidos da menor. — Não tens nem quinze anos para estar bebendo esse tipo de bebida.
— E desde quando se importa com o que eu bebo? — Louise revira os olhos e tenta soltar seu pulso da mão do maior.
— Desde que se tornou minha. — Disse Tom com os olhos presos nos da garota que agora estava com os olhos arregalados e os lábios entre abertos.
— Nossa, você quis dizer. — Matheo disse se aproximando da menor e depositando um beijo no ombro esquerdo da mesma, o que a fez arrepiar e ficar totalmente sem reação.

As borboletas que antes seriam mortas pelo álcool que a menina estava planejando beber, agora estão em uma tremenda festa dentro da garota.

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Pediram, imploraram, faltaran vir na minha ksa para me sequestrar por conta desse capítulo então aqui está ele. Beijos, beijos, beijos

Aqui vai uma frase:

" Beba álcool e mate as malditas borboletas que voam dentro de você quando você ver aquele moleque que não te merece "

Obsessão anormal. ( Gêmeos Riddles/ Tom Riddle/ Matteo Riddle/Irmãos Riddles)Onde histórias criam vida. Descubra agora